quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

O Ártico Derrete e Quem Leva Vantagem?


O Economist desta semana dedica um espaço especial ao fato incontestável de que o Ártico está derretendo. Seis países fazem fronteiras com a região: Noruega, Islândia, Groenlândia (Dinamarca), Canadá, Alaska (EUA) e Rússia. Estes países tem até maio de 2009 para reivindicar às Nações Unidas sua parte fundo do mar que até o momento não pertence à ninguém.

A cada ano, o gelo tem diminuído em função do clima aquecido e a tendência deve continuar. Como noticiado pelo O Globo: “não tem mais volta”. A água do oceano absorve a luz solar e com o aquecimento da água a tendência no futuro é aumentar o derretimento do gelo.

Estas alterações agressivas ao clima podem trazer alguma vantagem para o comércio global. Onde antes estavam placas de gelo, agora surgem caminhos para rotas comerciais por mar. Além disso, pesquisas mostram que existem grandes reservas de petróleo no Ártico que se tornarão acessíveis com o derretimento. Alguns países já reivindicaram os seus direitos e outros estão se organizando para fazer suas reivindicações sobre as plataformas marítimas.

O que mais preocupa é que o petróleo é uma dos responsáveis pelo aquecimento global. Os investimentos para a sua exploração podem agredir ainda mais o meio-ambiente, provocando novas mudanças climáticas com conseqüências desastrosas imprevisíveis.

Vídeo online - Economist :
http://audiovideo.economist.com/?fr_story=6d6455225c0d26f93e62d1cca6e2b39968fbf3b3&rf=bm&source=features_box4

domingo, 7 de dezembro de 2008

Biodiversidade e Estoques de Carbono



O Programa das Nações Unidas para o Meio-Ambiente (UNEP) lançou no dia 5/12, um atlas intitulado Carbono e Biodiversidade mostrando as áreas com alta densidade de carbono e todo o tipo de biodiversidade, incluindo anfíbios, pássaros e primatas. O atlas é o primeiro deste tipo e contribui para demonstrar como a redução do desmatamento pode ajudar a combater as mudanças climáticas e ainda conservar a biodiversidade.

As áreas demarcadas pelo atlas interessam aos países que querem reduzir as emissões dos gases de efeito estufa provocadas pela alteração do uso da terra, e ao mesmo tempo conservar a biodiversidade.O diretor do UNEP, Achim Steiner declarou que “ao apontar as regiões onde os altos níveis de estoques de carbono convivem com uma alta biodiversidade o atlas mostra onde governos e investidores podem lidar com os dois problemas pelo preço de um”.

O Atlas aponta quatro regiões onde acontece a sobreposição dos estoques de carbono e biodiversidade: os Neotrópicos, a África Tropical, a Ásia Tropical e a Oceania. Localizada nos Neotrópicos, a Amazônia Brasileira, (Brazilian Amazon) é citada como uma área onde o “plantio de soja se tornou um importante fator para o desmatamento”. Segundo a publicação, a Amazônia é a maior floresta tropical contínua do mundo, com uma estimativa de conter um quarto de todas as espécies terrestres do mundo. Seis dos 17 países com “megadiversidade” (Mittermeier et al.1997) estão nos Neotrópicos (Panamá, Norte América Latina).

domingo, 30 de novembro de 2008

Aquecimento Global exige que os combustíveis fósseis permaneçam enterrados no subsolo para sempre


Uma pesquisa concluída por cientistas especializados em estudos climáticos afirma que o aquecimento global aquecerá a Terra ainda por milhares de anos. O resultado choca governos e cientistas, pois acreditava-se que as emissões de dióxido de carbono seriam eliminadas dentro de cem anos, com a produção de energia limpa.

A pesquisa chega no momento crucial do debate climático. Amanhã o Comitê Climático do Reino Unido estabelecerá metas para redução de 80% das emissões de gases até 2050. Ao mesmo tempo, os líderes mundiais estarão reunidos em Poznan na Polônia, para acordar um texto para um novo tratado mundial sobre as Mudanças Climáticas.

A nova pesquisa aumenta a pressão para que se tomem medidas radicais para evitar as emissões dos gases de efeito estufa e para que se encontre um modo de remover o excesso de dióxido de carbono já existente na atmosfera.
Segundo um dos principais pesquisadores, professor David Archer da Chicago University, a noção de que o oceano é capaz de absorver o dióxido de carbono lançado na atmosfera não é mais válida. As águas da superfície estão ficando saturadas com CO2, mais ácidas e com menor capacidade de absorção. Elas precisariam ser substituídas por águas frescos dos níveis profundos, o que levaria centenas de anos ou um milênio. Quanto maior o aquecimento global, maior a dificuldade de reabastecimento.

O professor James Hansen, diretor do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA e um dos mais referenciados cientistas diz que “diminuir as emissões do CO2 causadas pela queima de combustível fóssil não é solução. Alguns combustíveis devem ficar no subsolo para sempre, e o gás deve ser de fato removido do ar.”
O professor propõe a remoção do gás carbônico com o plantio de árvores que capturam o CO2 durante o seu crescimento e depois a sua queima para produzir eletricidade, capturando o gás antes de ir para atmosfera.

Fonte:Geoffrey Lean, Editor para o Meio-Ambiente do Independent. 30/11

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Agrocarburantes e ração para gado fazem pressão sobre a nossa floresta.


A Organização Amigos da Terra, Friends of the Earth (FoE) divulgou hoje (28/11) um estudo que denuncia a pressão dos agrocarburantes estão fazendo sobre terras virgens. A maior parte da matéria prima (67%) para a indústria européia de agrocarburantes e para alimentar o gado, principalmente porcos, vem das terras fora do continente.

A organização alerta que a opção pelos agrocarburantes para cumprir com o compromisso europeu de atingir 20% das energias renováveis até 2020 é um equívoco. Esta opção agravaria as pressões sobre as florestas da Amazônia, a insegurança alimentar e os conflitos sociais. O Brasil é o maior exportador de soja para a União Européia, com 9 milhões e 820 mil toneladas.

A cultura da soja é um dos fatores que contribui para o desflorestamento e a organização assinala o comportamento contraditório dos países que se dizem líderes da ação contra o aquecimento global. O desflorestamento é responsável por 18% dos gases do efeito estufa.

O Brasil é o décimo segundo produtor mundial de soja e segundo especialistas 16% da floresta amazônica já foi convertida para a soja. O estudo também ressalta o problema da semente geneticamente modificada da soja e resistente aos herbicidas, provocando o uso de produtos químicos que causam a poluição dos cursos d’água.

Com relação aos agrocarburantes o Brasil fornece 98% do biodiesel da União Européia, produzido a partir da cana de açúcar que é consumido principalmente na Suécia, Países Baixos e Reino Unido.

Fonte: Friends of the Earth
http://www.foeeurope.org/agrofuels/FFE/Profundo%20report%20final.pdf

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Taxa de Acidez nos Oceanos é Maior do que se Imaginava

Um projeto de oito anos realizado pela Universidade de Chicago na ilha de Tatoosh nos EUA revelou que o nível de acidez marítima aumentou dez vezes a mais do que o previsto por modelos de computadores.Os modelos imaginados estudam o elo entre as concentrações atmosféricas de CO2 e a acidez dos oceanos.

Cerca de um terço das emissões de CO2 produzidas pelo ser humano são dissolvidas nos oceanos. Ao se dissolver no mar, o gás carbônico forma o ácido carbônico que baixa o nível da alcalinidade e o do pH do oceano. A alcalinidade mede a capacidade da água de neutralizar os ácidos e preservar as atividades biológicas da água do mar. O pH mede a intensidade do nível de alcalinidade dentro de uma escala que parte do nível básico de alcalinidade até o extremo ácido.

O Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas (IPCC) já havia previsto que barreiras de corais desapareceriam até o final do século em função do aumento das temperaturas e da acidez dos oceanos. Este novo estudo sugere que a taxa de acidificação do oceano está ocorrendo de forma ainda mais acelerada do que previsto pelo Painel e há necessidade de se encontrar uma saída.

Os estudos mostram que o pH tem declinado rapidamente e que a variação do pH através do tempo estava associada ao aumento do dióxido de carbono na atmosfera, deduzindo-se que a liberação de CO2 na atmosfera conduz à acidificação do oceano.

Fonte: Independent, 25/11
Postagem relacionada: Expedição Monitora a Captura do CO2 nos Mares do Sul 1/10

domingo, 23 de novembro de 2008

Notícia Ambiental sem Culpa


O jornal italiano La Repubblica se propôs a plantar 224 árvores em quatro cidades italianas: uma para cada artigo dedicado ao tema ambiental, desde julho de 2007. As árvores são de várias espécies e já levam o título de “árvores da República”.

As árvores estarão em Napóles, Parma, Bari e Bologna, sedes de algumas redações locais do jornal. A idéia é que o símbolo da árvore que ocupa as páginas do meio-ambiente se tornem realidade.

Ao contrário do que pode parecer, a tarefa exigiu um certo esforço junto às administrações locais que participaram da escolha do lugar e do tipo de árvore.
Com certeza, os redatores do meio-ambiente do jornal devem se sentir melhor saber as árvores usadas para produzir a notícia ambiental serão replantadas. Mais significativa do que a busca da compensação ambiental, é o próprio marketing que o jornal está fazendo desta necessidade ao publicar a iniciativa nas suas páginas.
Esperemos que outros jornais copiem esta e aprimorem esta idéia para imprimir sem culpa todas as suas notícias.
Elizabeth A. Ramos

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Voando Limpo



A Nature Air , primeira linha aérea carbono-neutro foi também a primeira empresa do ramo a assinar ontem (20/11) um compromisso com a Rede de Neutralidade Climática, Climate Neutral Network (CN Net). A iniciativa é liderada pelo PNUMA, Programa das Nações Unidas para o Meio-Ambiente no sentido de incentivar sociedades e economias com baixo uso de carbono.
A Nature Air opera em 17 destinos e mais de 60% dos seus passageiros são desembarcados nas proximidades de parques nacionais e locais de ecoturismo. A empresa tem crescido consistentemente e uma das razões do seu sucesso é atribuída ao compromisso ambiental.

Nações e cidades, empresas, ONGS e agências da ONU fazem parte da CN Net que estabeleceu objetivos ambiciosos de redução dos gases de efeito estufa. A organização(http://www.unep.org/climateneutral) se propõe a ajudar os interessados a cumprir com o seu compromisso:
· Publicando e atualizando nas páginas da web, os planos e as estratégias de parceiros para alcançar a neutralidade climática.
· Atuando como um “fórum” para navegação e aprendizado dos interessados em reduzir suas emissões.
· Reunindo participantes dos países em desenvolvimento e desenvolvidos num objetivo comum de desenvolvimento sustentável e apoio às Metas de Desenvolvimento do Milênio.
Desde 2004, a empresa compensa as suas emissões de carbono, com proteção à floresta tropical no sul da Costa Rica, onde está sediada. A empresa aperfeiçoou sua autonomia de combustível em 7% nos últimos três anos. A frota terrestre da empresa opera com biocombustível e está trabalhando junto com o governo de Costa Rica para se compartilhar seu conhecimento e experiência com outras companhias.

Elizabeth A. Ramos
Fonte UNEP
"Carbono Zero ou Carbono Neutro?" http://pordentrodomeioambiente.blogspot.com/2008/09/carbono-zero-ou-carbono-neutro_15.html.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Revolução da Energia

O diretor da Agência Internacional de Energia (AIE), Nobuo Tanaka declarou que a crise financeira e econômica não pode adiar uma política urgente para garantir o fornecimento de energia segura e o corte das emissões de gases de efeito estufa. " O mundo tem que se engajar numa revolução global de energia, melhorando a eficiência energética e aumentando a disponibilidade de energia de baixo carbono (low-carbon energy)”.

A AIE lançou no último dia 12 o relatório Previsão Mundial da Energia 2008, World Energy Outlook (WEO) 2008. Nos cenários futuros descritos pelo relatório onde não há política governamental:

  • a demanda de energia primária crescerá 45% > com um decréscimo em relação a 2007 por causa de recessão mundial.
  • A demanda mundial de petróleo também crescerá menos.
  • a demanda de carvão crescerá mais do que qualquer outro combustível, sendo responsável por 1/3 do aumento no uso de energia.

  • As fontes de energia renovável vão ultrapassar o gás que se tornará a segunda maior fonte de eletricidade em 2010.
  • A China e a Índia serão responsáveis por metade do aumento da demanda até 2030. A maior demanda de energia fóssil está nos países fora da OECD ou países em desenvolvimento.
  • será necessário um investimento de 1 trilhão por ano para suprir a demanda de energia mundial.
  • o petróleo continuará a ser a principal fonte de energia ainda por muitos anos e não será barato.

De acordo com o diretor da IEA, o atual nível de demanda e consumo é insustentável do ponto de vista ambiental, econômico e social. Para ele a situação pode e deve ser alterada.

As emissões de gases de efeito estufa aumentariam de tal forma que poderiam provocar o aumento da temperatura global até 6º C!

Segundo Nobuo Tanaka, o atual nível de demanda e consumo é insustentável do ponto de vista ambiental, econômico e social. Para ele, a situação pode e deve ser alterada.

Para estabilizar as emissões dos gases e limitar o aumento de temperatura em 3º C, seria necessária uma expansão de 26% de fontes alternativas, com investimento no
valor de US 4.1 trilhão em infraestrutura e equipamento, para atender ao aumento da demanda por carros, utilitários e edifícios mais eficientes. A economia com a eficiência de energia seria de US 7 trilhões.
O relatório demonstra que o setor de energia tem um papel fundamental no combate às mudanças climáticas e fornece uma base sólida para a discussão de um novo acordo global pós Kyoto.

Elizabeth A. Ramos

Ver também:"O Problema das Mudanças Climáticas e a Contribuição do Brasil"

http://planetativopesquisa.blogspot.com/

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

2009 Ano Internacional das Fibras

Para a FAO, Food and Agriculture Organization, Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, 2009 será o Ano Internacional das Fibras.

As fibras naturais podem ser de animais (ovelhas,cabras etc) ou plantas (folhas, sementes) e podem ser transformadas em um novelo para produzir tecidos que são usados nas roupas e nos estofados.

As fibras das plantas são fontes naturais de recursos renováveis que não degradam e não poluem o meio-ambiente. No Nepal a fibra da banana é refinada e processada em diversas cores. Apenas as camadas externas da bananeira são colhidas e depois extrai-se o material fibroso que vai ser secado para produzir novelos de fibra. Mais uma atividade que contribui para o desenvolvimento sustentável.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Quanto vale um ecossistema?

Este é um dos assuntos discutidos na reunião do UNEP desta semana na Malásia. Achim Steiner, diretor executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio-Ambiente (PNUMA) já reconheceu que enfrentamos um sério desafio em relação aos recursos naturais mundiais. O PIB mundial dobrou no último quarto de século, mas isto representou uma degradação ou uso não sustentável de 60% dos ecossistemas terrestres.

Em contraste, o valor dos serviços gerados por 100.000 áreas protegidas é estimado em 5 trilhões anuais – de acordo com o relatório de Economia dos Ecossistemas e Biodiversidade.

A comunidade internacional tem reagido ao problema com tratados internacionais como a Convenção para Diversidade Biológica, mas difícil é conter o avanço da degradação. Achim Steiner declarou: “Há uma clara oposição entre a realidade em termos científicos e a economia. A atual resposta global falha em fazer uma diferença sustentada e transformadora.”

Em Uganda, por exemplo, o governo de Museveni entra em conflito com o orgão ambiental do país (NEMA) que quer conter a política agressiva de industrialização. Os ugandenses rejeitaram a concessão de parte de uma floresta tropical para um grande produtor de cana de açúcar. O investimento proposto iria desencadear uma série de conseqüências calamitosas para os ecossistemas vizinhos.

A destruição de parques nacionais para fornecer terras para o plantio só agravará o problema de recursos naturais. Em seus relatórios, a ONU publicou alguns dados preocupantes.

· A superexploração da pesca já acontecia há 20 anos atrás e agora aumentou em 40%.
· Na América Latina e Caribe a desertificação por desflorestamento afeta ¼ da região.
· A absoluta escassez de água atingirá 2 bilhões de pessoas em 2025.
· No Caribe, mais de 60% dos bancos de corais estão ameaçados pela poluição, pesca demasiada e acúmulo de sedimentos.
· O combate às espécies invasivas custa 40 milhões de dólares por ano.
· O valor dos bancos de corais é estimado entre US 100.000 e US 600.000 por km2. Na Indonésia, os corais valem aproximadamente US 1 milhão por km2, tomando-se por base o custo de manter praias com areia.
· O jornal Science estima que o valor econômico da polinização pelos insetos como abelhas e morcegos é de US 90 bilhões anuais.
· A Avaliação Ecossistêmica do Milênio, The Millennium Ecosystem Assessment (MA) estima que um mangue intacto no Canadá vale US 6.000 por hectare em comparação com US 2.000 por hectare para uma área para agricultura intensiva.

Conclui-se que um ecossistema vale muito mais do que a exploração dos seus recursos. O valor da madeira e do carvão retirado de uma floresta é três vezes menor do que o seu valor como elemento de proteção aos recursos hídricos, recreação e absorção de gases de efeito estufa.

Elizabeth A. Ramos
Fontes: Unep, Monitor (Uganda).

O que é um ecossistema? http://pordentrodomeioambiente.blogspot.com/

domingo, 9 de novembro de 2008

Novo Conceito Ecológico para Lojas

Dentro de um novo conceito ecológico que se impõe no mercado dos EUA, as lojas de varejo começam a fazer mudanças. Na Wal-Mart, rodapés e molduras são feitos de sobras de plástico para fabricação de fraldas.
Segundo Andrew Martin do N.Y. Times (8/11), acontece uma
corrida entre as lojas e restaurantes
“fast-food” para construir ambientes ecológicos, como um modo de conquistar consumidores e também baixar os custos operacionais. No momento, a busca é de protótipos, mas a iniciativa pode se tornar uma tendência que vai mudar milhares de lojas.

Recentemente, o MacDonald’s inaugurou em Chicago um restaurante renovado com equipamentos para economizar energia, pavimento que filtra a água da chuva e mesas e cadeiras feitas de material reciclável e até mesmo um jardim no teto. A idéia é aplicar as idéias bem sucedidas de Chicago entre outras lojas da rede.
Mais importante ainda para as companhias é reduzir os seus custos operacionais que consomem grande quantidade de energia e água para seus fornos, aquecedores, sistemas de refrigeração, pias e toiletes.
Na verdade, já existe uma consciência de que esta é a melhor maneira de se administrar um negócio mesmos que os consumidores ainda não estejam seduzidos por esta idéia. A rede Subway já abriu sua “ecoloja” na Florida e pretende abrir outras.
Estas iniciativas mostram que o país com a maior pegada ecológica do mundo está começando a assumir a sua responsabilidade pelos danos causados.
Foto: BethRooney for The New York Times
pegada ecológica > http://pordentrodomeioambiente.blogspot.com/

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Água Estratégica


Segundo notícia no jornal Le Monde (30/10), a ONU se reuniu em N.York pela primeira vez para debater as questões relacionadas aos lençóis d' água subterrâneos. A água torna-se cada vez mais escassa devido ao crescimento populacional e também alterações climáticas. Crescem também os conflitos entre governos sobre esta questão.
Os países que mais se utilizam dos aqüíferos são: Estados Unidos, China, Paquistão Irã, Arábia Saudita. Segundo especialista da ONU, o que está ocorrendo é uma super exploração destes reservatórios, impedindo a sua renovação, além de ocasionar salinização e poluição.

A ONU tem como objetivo estabelecer uma gestão igualitária e racional dos aqüíferos compartilhados por mais de um país para preservar sua renovação. Os governos estão reticentes em relação ao assunto e uma solução deve demorar. A maior preocupação diz respeito aos lençóis profundos formados há milhares de anos e que estão desconectados do ciclo da água. Estas águas foram capturadas em virtude de terremotos na superfície da Terra.
Alguns países têm alta dependência destas reservas: Arábia Saudita com mais de 80%, Líbia com 70% e Algéria 30%. No atual ritmo de exploração, as reservas podem durar apenas algumas dezenas de anos. Para os ecologistas, a água de excelente qualidade deveria ser rotulada de “estratégica” e preservada para gerações futuras. Para a ONU, é necessária a repartição eqüitativa entre os países que têm necessidade destes recursos e que reivindicam a sua utilização.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

O "New Deal" da ONU

A crise financeira colocou em risco os investimentos em energia alternativa. Apesar das promessas dos candidatos ao governo americando de investir no setor, não há garantias de crédito. Os investidores põem em dúvida seus investimentos na energia eólica e na energia solar, ainda mais cara. Com a crise, os governos têm que socorrer os bancos e sobram menos créditos para as empresas . As ações de companhias de energia alternativa caíram mais do que o resto do mercado nos últimos meses e teme-se a concorrência dos preços baixos do petróleo e gás.

As companhias já sinalizam o que está ocorrendo e adiam projetos, devido à dificuldade de levantar capital. Outras atrasam a produção, como a Tesla Motor, fabricante do totalmente elétrico Model S sedan.
A proposta do Programa das Nações Unidas para o Meio-Ambiente PNUMA/UNEP para a crise é inspirada na visão do “New Deal” de Roosevelt : “Novo Acordo Verde com Foco em Investimentos no Meio-Ambiente e Oportunidade Histórica para o Séc. 21 e Geração de Empregos” (Global Green New Deal-Environmentally-Focused Investment Historic Opportunity for 21st Century Prosperity and Job Generation.)

O novo Acordo Verde Global responde ao desafios do nosso tempo, entre eles a necessidade de se fornecer energia e alimento para seis bilhões de pessoas; e emprego para 1.3 bilhão. A proposta é “gerar negócios em energias renováveis; somando-se às iniciativas já existentes de investimento em tecnologia limpa , agricultura sustentável, conservação e administração inteligente dos ecossistemas do planeta e uma infra-estrutura baseada na natureza”.

Nos EUA a energia dos ventos já atende 4.5 milhões de casas em 2007 e nos últimos três anos conseguiu ultrapassar todos os países, como líder de novos projetos de energia eólica. Hoje o Reino Unido foi considerado o líder mundial em geração de energia dos ventos, com o anúncio de investimento de 30 milhões de libras em energia eólica.
Cinco líderes internacionais da indústria eólica no mar assinaram um plano para encontrar maneiras de reduzir o custo das atuais instalações e aumentar a quantidade de eletricidade gerada por cada turbina.

Fontes: UNEP website (22/10) e foto, Independent (21/10), N.Y.Times (20/10).

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Crime Ambiental Lucra 10 Bi Por ano

Dez bilhões é a renda anual do Crime Ambiental, segundo o relatório publicado hoje pela a EIA - Environmental Investigation Agency, Agência de Investigação Ambiental. Os criminosos são atraídos pela alta porcentagem de lucro que alcança até 700%. Um indiano é acusado de vender mais de 12.000 peles de animais para comerciantes no Nepal.
As peles, cujo comércio é ilegal, foram encontradas à venda no mercado aberto da China e explicam porquê tantas espécies de mamíferos estão ameaçadas. São pelo menos 1.141 das 5.487 espécies do planeta, de acordo com o relatório da IUCN – International Union for the Conservation of Nature, União Internacional para Conservação da Natureza.

A venda ilegal de madeira é outro problema sério na Indonésia e também no Brasil. O assunto foi abordado na 10ª mostra do FICA – Festival Internacional Cinema Ambiental no Rio de Janeiro com o filme “Batida na Floresta”, direção de Adrian Conwell. Neste caso, pior do que a ilegalidade é a própria destruição das florestas nativas, o que contribui para o problema das mudanças climáticas.

A rede do crime ambiental está se desenvolvendo também no comércio de marfim, proibido desde 1989, e mais recentemente no comércio de HCFCs, composto de gases utilizado na refrigeração e aerossóis. Segundo o relatório da EIA, acredita-se que o que está acontecendo é devido à proliferação de acordos ambientais com maior controle sobre os recursos naturais, além da necessidade dos criminosos diversificarem suas atividades.

Fonte: The Guardian.(13/10) , foto Wikipedia
Vídeo em inglês:
http://www.guardian.co.uk/environment/video/2008/oct/10/eia-tiger-skin

domingo, 12 de outubro de 2008

"ECO-KIDS": Salvem-nos!


Hoje, a homenagem do dia das crianças é para os Eco-kids, como são chamadas as crianças que se preocupam com a causa ambiental. Eles aprenderam que não podem demorar debaixo do chuveiro e que temos que fechar a água enquanto escovamos os dentes. Sabem também que o “aquecimento global” existe e que o problema das “mudanças climáticas”é sério.

Salve o Planeta! é a chamada no site brasileiro Eco-kids, mas na verdade deveria ser “Salvem-nos!’’. A Terra vai continuar a existir, apesar da poluição do ar e da água, do buraco de ozônio, dos furacões, das tempestades e das tsunamis. Nós é que estamos ameaçados e cabe a nós, adultos, a maior responsabilidade. Governos, Ongs, Empresas e todos nós temos que trabalhar junto com este eco-exército para preservar o que de mais precioso possuímos: a natureza.

Papais e mamães que reclamam ter que pagar mais caro porque seus pimpolhos querem produtos ecológicos ou que sofrem pressão para trocar todas as lâmpadas da casa e ainda ter que dar explicações porque ainda não compraram o carro elétrico, tenham paciência.

Eles estão apenas tomando uma Atitude para salvar o seu futuro!
Salve o Planeta! 30 maneiras de se contribuir para preservação:
http://www2.uol.com.br/ecokids/salveopl.htm#
Vídeo: Atitude (Youtube)


Salve o Planeta! 30 maneiras de se contribuir para a preservação do nosso planeta:http://www2.uol.com.br/ecokids/salveopl.htm#

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A Mina de Ouro da Culpa Ambiental

Um artigo de David Fahrenthold para mostra que apesar da crise financeira, o mercado para equilibrar as emissões de carbono continua em plena atividade nos EUA.

As vendas para compensação de carbono crescem para aliviar os pecados contra o clima e em alguns casos os preços têm até aumentado. Quando tudo parece ser vendido por menos, pessoas e negócios estão pagando mais no mercado da culpa ambiental.

Especialistas explicam que a crise ainda não atingiu a alta classe média e as pessoas não acham um luxo tentar diminuir a sua culpa. Michael Sheets (27) sentia-se muito culpado por ter passado seis dias dentro de um avião no último mês e escolheu pagar US$240 para a Carbonfund.org. Em resposta recebeu um email dizendo que suas emissões de gases de efeito estufa durante o ano inteiro estavam anuladas.

Segundo grupos que fiscalizam o mercado, muitas vezes os vendedores não cumprem suas promessas e os projetos para compensação promovem benefícios difíceis de avaliar.

Na Bolsa de Clima Chicago (Chicago Climate Exchange) , o dia 23 de setembro foi o segundo mais ativo em quatro anos da sua existência. A empresa de conservação Conservation Fund reportou que as suas vendas cresceram 9% para indivíduos e 22% para as companhias, o que significa um melhor retorno do que investimento em empresas como GM ou Exxon, cujos preços só fizeram cair. Além disso, muitas empresas estão investindo na compensação para melhorar a sua imagem.

A Yahoo gastou 2 milhões para compensar emissões do seu uso com eletricidade e com
viagens dos empregados. Para muitos, o ganho é apenas psicológico ou moral e não se importam de fato com os resultados.

Há quem ache que a alta do mercado de compensação está para acabar pela do interesse e ou preocupação com os problemas mais imediatos. Por outro lado uma empresa que opera um aterro sanitário conseguiu arrecadar US43.000 na Bolsa de Chicago em apenas alguns meses, com um projeto que captura o gás metano.

domingo, 5 de outubro de 2008

Think (Pense): Se o Futuro é Verde por que Comemorar o Presente Negro?


Um especial de oito páginas do N.Y. Times (3/10) - Resgate do Capitalismo - mostra que o mundo caminha para o futuro verde. Um carro chamado “Think”, feito de 95% de material reciclado e movido à energia elétrica pode estar à venda nos EUA em 2009, se comprovada a sua eficiência. O Think é apenas um dos projetos financiados pela KleinerPerkins Caufield & Byers no Vale do Silicone, que já investiu US 1 bilhão em empresas de tecnologia verde (green tecnology) e acredita que o futuro é verde.

John Doerr, um dos sócios da Kleiner e defensor apaixonado das energias alternativas argumenta que isto é um sinal que o mercado de energia de trilhões de dólares passará por uma total transformação ecológica.

No momento em que todas as atenções se voltam para o problema do aquecimento global e suas soluções, o governo brasileiro comemora a descoberta das reservas do petróleo no pré-sal. Um projeto com uma estimativa de US$ 600 bilhões em investimentos para produzir uma energia que contribuirá ainda mais para o aquecimento global, o maior problema do mundo no momento.

“O presente que nos foi dado por Deus” como disse Lula é na verdade um presente negro não só na cor da sua matéria fóssil, mas no luto das consequências e danos que poderá causar. Milhares de crianças na China nascem defeituosas devido à poluição generalizada e o índice aumentou em 40% desde 2001(Time on-line).

Não faz sentido investir no petróleo negro e sujo. As crianças de todo o mundo merecem um futuro verde e limpo e uma educação que as tornem capazes de ser líderes das suas vidas e dos seus países.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

GOOGLE Adere à Campanha da ONU: Expulse o CO2!

Nesta última 4ª feira 1/10, o Google lançou um plano para os EUA dimunirem em 40% até 2030 a queima de carvão e óleo para produzir energia. O projeto segue a linha da campanha da ONU para eliminar o CO2. O custo é de trilhões de dólares. Segundo o executivo chefe da empresa, Eric Schmidt, o custo anual seria menos dos que os atuais US$ 700 bilhões para socorrer a indústria financeira.

A Google.org (sem fins lucrativos) está apoiando iniciativas na área de novas tecnologias limpas: eólica, solar e geotermal, acreditando que podem se tornar mais baratas que o carvão. Neste ano, a empresa já investiu US$ 45 milhões e reconhece que é uma gota no ceano (a drop when we need a flood).
A empresa investindo US$ 5 milhões para melhorar suas instalações e equipamentos. Novos padrões de eficiência em energia para computadores podem economizar o equivalente a 10 ou 20 indústrias de carvão.

O jornal Independent publicou que economizar energia tornou-se uma prioridade para as empresas. Segundo relatório divulgado hoje, as economias em energia no ano passado corresponderam a 1 bilhão de libras. David Frost, diretor geral da Câmara de Comércio afirma que o apetite pela redução do uso de energia foi resultado do meio-ambiente.

Foto: Vencedor Prêmio UNEP - 6D Brasil
Fonte: Reuters, Independent - 3/10

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Expedição Monitora a Captura do CO2 nos Mares do Sul

Cientistas australianos estão saindo ainda esta semana para uma viagem de monitoramento de dados no oceano do Hemisfério Sul. Os mares desta região têm um papel mais importante no controle da ação das mudanças climáticas.
O oceano absorve enorme quantidade de dióxido de carbono na zona entre a Austrália e Antártica, sendo que este continente tem o papel mais importante de todos. O problema é a dificuldade de monitoramento devido ao mar bravo e à distância.. Os cientistas não conseguem dizer com precisão como o aquecimento global está afetando a capacidade de absorver o Co2, um dos gases do efeito estufa, produzido pelo combustível usado nos carros, por plantas energéticas e indústrias.

Segundo os cientistas, o Co2 é absorvido pela água do mar e pelos bilhões de fitos planctos e outros organismos que ao cair no fundo do mar aprisionam o carbono em profundas camadas sedimentadas. Com o aquecimento do clima, torna-se difícil a camada da superfície se misturar com as águas embaixo, o que reduz o efeito bomba do Co2. Além disso com o aquecimento, a quantidade de Co2 liberada pelos organismos que se alimentam dos ficto plantos também aumenta e reduz o efeito biológico da captura do Co2.

O monitoramento é o único modo de dizer o quanto as mudanças climáticas estão afetando um dos maiores reservatórios de Co2. Se ficar comprovado que o Co2 que o oceano não está absorvendo este gás nocivo, o controle das emissões terá que será ainda mais rígido.

Fonte: Reuters, David Fogarty
http://www.reuters.com/article/environmentNews/

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Pense Global X Aja Local (Economist.com 29/9)

Durante uma conferência sobre a fundição de alumínio na Alemanha, vários ambientalistas protestaram contra a construção de novas usinas hidrelétricas e geotérmicas fornecer energia para a fundição de alumínio na Islândia. Atualmente existem três unidades para o derretimento de alumínio e mais uma em construção.

O país vive um boom de investimento devido ao alumínio e o motivo é a produção de energia limpa e barata. Grande parte dos custos da produção recai na eletricidade e vale mais a pena levar a matéria prima até um local onde a energia é barata como Islândia e depois embarcar de volta o produto para os consumidores em outros lugares do mundo.

Para preservar a natureza da Islândia seria necessário parar com estes projetos. Por outro lado a produção oferece oportunidade de empregos e desenvolvimento. Alguns argumentam que a Islândia tem uma obrigação moral de usar o máximo de energia limpa em benefício do planeta. A fundição de alumínio cresceu muito na China, mas com energia a carvão, nociva ao meio-ambiente.

“Em outras palavras, a Islândia deveria sacrificar sua paisagem para o bem do planeta.”

Diminuir o uso do alumínio fica difícil com a crescente demanda dos países em desenvolvimento. O alumínio poderia ser processado em outros lugares sem causar dano ao meio-ambiente e o páis poderia usar seus recursos para outros usos, como centros de informação. Para quem mora na Islândia numa área que será inundada pela nova represa, o dano pode ser enorme e a idéia “Pense global, aja no local” simplesmente cai em contradição.

http://www.economist.com/daily/columns/greenview/displayStory.cfm?story_id=12323257

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

A Bomba a Relógio do Metano


Com este título, o jornal Independent publicou uma matéria sobre o perigo representado pela liberação do gás metano, devido ao derretimento do gelo ártico.

De acordo com descobertas preliminares, depósitos de metano sob o mar estão subindo à superfície, à medida que a região se torna mais aquecida e acontece o degelo. Os cientistas acreditam que o metano foi responsável no passado pelo aumento rápido das
Foto: Alamy temperaturas e por mudanças drásticas no clima e até mesmo a
extinção maciça de espécies.

O metano é 20 vezes mais poderoso do que o gás dióxido de carbono e a quantidade de metano armazenada sob o gelo é maior do que toda a quantidade das reservas de carvão. O Dr. Gustafsson que participa da expedição descreveu que num dos locais a quantidade de gás liberado era tal que não tinha tempo de se dissolver na água do mar . O gás subia à superfície do mar em forma de bolhas, como chaminés de metano.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

A Terra no Vermelho

Um artigo de Antonio Cianciullo no jornal la Reppublica alerta que a partir do dia 23 de setembro, a Terra entrou no vermelho. Isto quer dizer que estaremos consumindo mais recursos naturais do que a natureza é capaz de repor. O 23 de setembro é o Earth Overshoot Day ou Dia da Bancarrota Ecológica.

O 23 de setembro não é uma data fixa e tem se alterado à medida em que vamos consumindo mais recursos naturais do que podemos repor

Em 1961, metade da Terra era suficiente para satisfazer as nossas necessidades. O primeiro ano em que a humanidade utilizou mais recursos naturais do que a capacidade do planeta de repô-los foi 1986 e a data no vermelho caiu no dia 31 de dezembro.

Em 1995, a data já foi antecipada para o 21 de novembro , por causa do excesso de consumo . Em 2005 o Earth Overshoot Day caiu em 2 de outubro e este ano já estamos no 23 de setembro: consumimos quae 40% do que a natureza pode oferecer sem se exaurir.

Segundo as projeções da ONU, na metade do XXI século precisaremos de mais um planeta para satisfazer às nossas necessidades.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Queda Catastrófica no Número de Pássaros


A BirdLife International publicou hoje (22/9) o relatório " O Estado dos Pássaros no Mundo”. Segundo o relatório, houve uma queda catastrófica no número de pássaros, incluindo as espécies mais comuns: pombos na Europa, abutres na Índia, canarinhos na Argentina, águias na África e albatrozes nos mares do Sul.
Pelo relatório fica evidente como as mudanças globais no meio-ambiente estão afetando a vida na Terra. Estas mudanças têm como principais ameaças o aumento da agricultura e da pesca em escala industrial. Outros problemas sérios são as espécies invasivas, a exploração de madeira e a substituição das florestas por monoculturas.
Segundo Dr. Rands, diretor da BirdLife “os pássaros são como um barômetro ambiental de fácil leitura que nos permite ver com clareza as pressões que o nosso estilo de vida está causando na biodiversidade do mundo”.
Fonte: Independent.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Deserto Produtivo

Na semana passada, um trio de visionários lançaram o Projeto Sahara Floresta. Charlie Paton, cientista, Michael Pawlyn, arquiteto e o engenheiro Bill Watts idealizaram uma proposta que combina duas tecnologias inovadoras: o Poder Solar Concentrado e as Estufas de Água do Mar.

O poder solar concentrado capta a energia solar que esquenta a água e produz vapor para mover turbinas. As estufas de água do mar usam a água salgada para resfriar e umedecer o ar que ventila a estufa e usam a luz do sol para destilar a água salgada e fazer água doce para irrigar as plantações.

O projeto foi imaginado para produzir água suficiente para agricultura e energia solar para abastecer cidades na África e na Europa. E mais, produzir biocombustível sem impacto o abastecimento de comida.
Diante do desafio da crise das mudanças climáticas, o projeto é um dos primeiros a lidar com um conjunto de problemas. É um plano ambicioso com poderoso impacto positivo não apenas na região do Sahara, mas também na Europa e no resto do mundo.

Fonte: Treehugger

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Fralda Ecológica

Um bilhão de árvores são usadas no mundo inteiro para suprir a indústria das fraldas descartáves.
Elas são responsáveis por 2% de todo o lixo recolhido. Na cidade de S.Paulo correspondem a 260 toneladas.

Uma criança utliza 5500 fraldas nos seus 2 primeiros anos de vida, mas agora elas podem ser substituídas pela fralda ecológica. São charmosas fraldas de pano com 1 envólucro de algodão, 1 camada impermeável e 1 recheio absorvente. São laváveis à máquina e secam sem problemas.

Isto é que é educação ambiental desde o berço!




domingo, 7 de setembro de 2008

Comer menos Carne para Salvar o Meio-Ambiente


Este é o título da matéria publicada hoje 7/9 no jornal italiano La Reppublica.
Abrir mão uma vez por semana do bife para combater o aquecimento global. O apelo foi relançado pela ONU por Rajendra Pachauri, economista indiano, vegetariano e uma das vozes mais influentes em matéria de clima que dividiu com Al Gore o prêmio Nobel da Paz.

A produção de carne é responsável por 18% das emissões dos gases de efeito estufa, muito mais do que o setor do transporte que contribui com 13%. Se é problema para alguns renunciar ao automóvel, a escolha de salada, fruta e verdura um dia na semana é possível e muito adequada ao meio-ambiente. Além da emissão de 36 kilos de anidro de carbono, a criação de animais e seu transporte requer por cada quilo de carne a mesma quantidade para manter acesa uma lâmpada de 100w por três semanas. Os animais são fonte direta dos gases metano, 23 vezes mais danoso do que o CO2.
Pachauri fala amanhã em Londres no Congresso anual da associação britânica Compassion in World Farming que pediu ao governo o empenho na redução do consumo direto de carne em 60% até 2020.
A medida adquire um caráter de urgência com as últimas estimativas da FAO (ONU): o consumo de carne está destinado a duplicar até 2050.

Nitrogênio, um câncer para o planeta.


A discussão sobre as mudanças climáticas colocou em foco o problema do dióxido de carbono: emissões de carbono, comércio de CO2, consumo de CO2. Outros elementos químicos também são problemáticos para a saúde do planeta, entre eles o nitrogênio.
O maior impacto do nitrogênio acontece pela sua presença nos fertilizantes. Um estudo recente publicado na revista Nature alerta para o perigo do uso excessivo de fertilizante numa plantação para produzir biodiesel. Isso traria mais problemas do que benefícios para o meio-ambiente.

Foto: autor desconhecido.
Depois do alerta, o nitrogênio trifluoride foi considerado como um dos gases do efeito estufa. Este elemento é utilizado na produção de semicondutores e cristais líquidos encontrados em muitos eletrônicos. Apesar de não constar como um dos seis gases denunciados pelo Acordo Internacional do Protocolo de Kyoto, o elemento é 17.000 vezes mais potente do que o dióxido de carbono.
O nitrogênio é parte de toda a matéria viva. Quando as plantas e animais morrem, o nitrogênio é absorvido pelo solo e nutre as plantas terrestres . Uma pesquisa sobre o aquecimento no Ártico mostra que à medida que a camada de gelo derreter, o solo vai liberar carbono e nitrogênio na atmosfera.
O excesso de nitrogênio pode se tornar um câncer pela presença de algas que criam "zonas mortas". Este processo é conhecido como eutrofisação, como aconteceu recentemente na China, no Rio Amarelo. Outros rios, como o Mississipi nos EUA também sofrem com esta ameaça.

O uso de fertilizantes é largamente ineficiente para a produção de carne. Apenas 6% do fertiizante usado para criar gado é aproveitado. O resto vai para o ar ou para ou mananciais de água. No caso do porco, apenas 12% é aproveitado e no caso do frango, 25%. As super colheitas não justificam o uso dos fertilizantes que competem com os gases do efeito estufa e o problema merce uma conscientização pública.

Para os ambientalistas, é ter que lidar com tudo ao mesmo tempo, sem desviar a atenção dos outros problemas igualmente importantes como o CO2 ou gás metano.

Fonte: N.Y.Times, 4/9/08

Laptop verde para crianças


A Organização One Laptop per Child assinou um acordo com a Amazon para vender laptops “verdes” de baixo custo.

Na base do compre 1 e Doe 1, a organização vai vender os computadores e incentivar a doação para uma criança ou escola numa nação em desenvolvimento.

O projeto do laptop XO foi imaginado por Nicholas Negroponte, um dos 20 premiados de 2008 da revista Plenty, especializada em divulgar a “revolução verde” do século 21.

O computador pode ser adquirido ou doado na versão solar ou mecânica que utiliza os pés para produzir energia. Desde que a produção em massa dos computadores iniciou em Novembro de 2007, mais de 600.000 crianças de escolas do Uruguai a Ruanda receberam o computar da OLPC.

Espera-se que o acordo com a Amazon resolva os problemas que a organização teve para
vender os laptops anteriormente.

Fonte: One Laptop per Child, Plenty Magazine.

domingo, 31 de agosto de 2008

Degelo preocupante


Esta semana, o degelo ártico foi notícia de publicações conceituadas como o Economist e New York Times. As notícias alertam que antes mesmo do verão do hemisfério norte terminar a cobertura do gelo encolheu a nível preocupante, desde que se iniciaram as medições via satélite, no final de 1979.

A perda da cobertura contribui cada vez mais para o aquecimento global porque o gelo reflete o calor do sol, enquanto o oceano absorve o calor do degelo. O mais alarmante são os relatórios sobre a liberação do gás metano que estava retido no gelo ártico, provavelmente em função do aquecimento do mar. O metano é um dos gases causadores do aquecimento global e sua liberação em grandes quantidades vai acelerar ainda mais o aquecimento.

Barco a Biodiesel


Earthrace é um barco a biodiesel que recentemente completou uma volta ao mundo em apenas 60 dias, batendo por 14 dias o recorde anterior.

O barco tem dois motores de 540 HP e usa 100% de biodiesel.

Dentro do conceito de sustentabilidade, o barco foi construído com composto vegetal e utilizou óleo vegetal como lubrificante e óleo de canola para os colchões de espuma. A tripulação comeu comida orgânica sempre que possível e reciclou o lixo.

Esta iniciativa vem provar que qualquer forma de transporte pode ser eficiente e ao mesmo tempo não agredir ao meio-ambiente. As emissões de CO2 foram calculadas e equilibradas até se atingir um estágio “carbono neutro”.

O fato recebeu cumprimentos de Rex Wyler, co-fundador do Greenpeace: “Parabéns pela viagem de circunavegação com combustível carbono-neutro. Obrigado por mostrar ao mundo de que isso é possível”.

Fonte: Earthrace. Net, Deep Green Blog

domingo, 24 de agosto de 2008

Mochila com Energia Solar


Na época da volta à escola no hemisfério Norte, já está à venda uma mochila que capta a energia solar . A mochila da Voltaic Systems (Reino Unido) possui painéis solares e adaptadores para ligar o telefone celular e outros “gadgets”. A mochila mais poderosa tem capacidade de até 17 Watts e pode ser usada para carregar um laptop.

Todas as mochilas tem uma bateria para guardar energia extra que pode ser usada depois. Em vez de plástico, o tecido usado é todo reciclado de PET .
O preço varia entre 100 e 200 Libras.

Vale lembrar que a mochila promove a comunicação com os curiosos, o que pode ser bom ou ruim, dependendo do seu lado sociável.

O PODER VERDE DEPOIS DAS OLIMPÍADAS

Líder na fabricação de painéis de energia solar, a China pretende também o primeiro lugar na fabricação de turbinas eólicas. Segundo Jim Rogers, diretor executivo da Duke Energy Corp., uma das maiores empresas americanas em energia elétrica, a China quer investir ainda mais em energia e buscar uma solução de equilíbrio em relação ao meio-ambiente.

De volta de uma viagem recente ao país, Rogers reconhece os problemas da poluição na China e lembra que em 12 dias de viagem, só houve um dia de céu azul. Conscientes do problema, os chineses estão trabalhando para remover e seqüestrar carbono das instalações de carvão, melhorando a eficiência enérgica e desenvolvendo alternativas de energia limpa.

“Eu fiquei impactado pela escala, tamanho e rapidez do desenvolvimento na China”, disse Rogers.


A usina hidroelétrica do rio Yangtsé que deve ficar pronta em 2009 vai ser a maior instalação de energia hidroelétrica do mundo, com 18.000 megawatt de capacidade. Segundo Rogers, a China estará mais cada vez mais consciente do problema ambiental.

O poder verde da China funcionou durante as olimpíadas e o diretor de Proteção Ambiental de Pequim declarou que algumas das medidas para diminuir a poluição continuarão depois dos jogos. Para melhorar a qualidade do ar na capital durante os jogos, 3 milhões de veículos foram retirados da rua, as fábricas na cidade e vizinhanças foram fechadas e a a construção dos projetos urbanos suspensa.


As autoridades em Pequim estão exigindo das empresas poluidoras soluções para o problema como pré-requisito para reiniciarem suas atividades depois dos Jogos. Se elas não conseguirem resolver o problema, deverão parar ou limitar a sua produção.


Há os que discordam desta visão e que acham que há muitas pedras no caminho e que a tecnologia limpa é muito cara para ser adotada em grande escala. Os líderes em Pequim colocaram a preocupação ambiental na agenda, mas os líderes locais com poder de decisão ainda não aderiram à política verde. Sua preocupação é com o crescimento econômico e certamente resistirão às medidas verdes porque as companhias dão emprego e pagam imposto e salários.


Achim Steiner, diretor do Programa das Nações Unidas para o Meio-Ambiente faz parte dos que reconhecem os esforços feitos durante os jogos olímpicos. A China gastou cerca d US$ 18 bilhões para combater a poluição crônica e criar um ambiente mais limpo para as olimpíadas.


Segundo Steiner, “A China não começou a plantar árvores nas Olimpíadas. Começou há 20 anos e agora é um dos países na Ásia com maior crescimento de cobertura florestal. A China tem um dos piores problemas ambientais do mundo, mas está prestando mais atenção tanto à poluição quanto à degradação. Eles perceberam que a degradação do meio-ambiente afeta o desenvolvimento econômico.”


Fontes: Reuters, China View, Wall Street Journal

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Os Dez Mais do Design Verde

Depois do 7 Word Trade Center, primeira “construção verde de N.York, os Dez Mais Projetos Verdes em 2008 seguem os conceitos sustentáveis estabelecios pelo sistema de Liderança em Energia e Design Ambiental - LEED, Leadership in Energy and Environment Design. Entre os dez mais aparecem vários tipos de edifícios: o Centro de Educação Ambiental em Pocono , a Biblioteca César Chavez na paisagem deserta do Arizona, o Jardim Botânico de Nova York e um Condomínio de 140 unidades em Boston.

As cotações do chamado design sustentável vão desde “certificado”(26 a 32 pontos) a "platina"(52 a 69 pontos). O 7 World Trade obteve ouro e
o Centro de Ciências e Artes na Cambridge School of Weston Architerra em Boston foi certificado na categoria platina

Na foto, o prédio de Escultura e Galeria da Universidade de Yale em Filadélfia foi desenhado para aproveitar a luz natural do sol. O mais interessante é que o telhado verde da galeria com plantas nativas e árvores crescidas servem como um local de conecção para espécies de aves que se movem pelo corredor urbano entre os parques naturais.

Architectural Record - http://archirecord.blogspot.com/

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Brilhando Depois do Escuro

(Glowing after Dark- The Economist, 7/08)

Segundo artigo publicado na revista the Economist, as plantas podem ser um exemplo de como armazenar a energia solar. Elas absorvem a luz do sol, produzem energia, consomem dióxido de carbono e exalam oxigênio - modelo perfeito de geração de energia. Concorrer com a Mãe Natureza é difícil e embora a pesquisa de energia solar tenha caminhado muito, o por do sol ainda é um problema. Armazenar eletricidade solar nas baterias pode ser caro e ineficiente, mas pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) encontraram um coquetel químico que pode dar conta do recado.

A proposta dos pesquisadores é separar o hidrogênio e oxigênio da água durante o dia, quando a eletricidade das células solares não é necessária. Durante a noite, o hidrogênio poderia ser queimado ou conduzido por uma célula combustível para gerar energia.

O processo relatado pela revista Science é semelhante ao modo como as plantas operam. Quando não usam a energia imediatamente, transformam-na em açúcar que é armazenado. Quando a energia é necessária, o açúcar é usado – independente do sol estar brilhando ou não. Segundo os pesquisadores, dentro de dez anos o processo pode contribuir para geração de energia nos edifícios.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

PIZZA VERDE em San Diego



A nova Pizza Fusion de San Diego não igual às outras pizzarias. A Pizza Fusion tem uma receita para salvar o mundo que inclui:

Vendedores conscientes

  • Compromisso com a educação ambiental no sentido de despertar a consciência para enfoques sustentáveis de modo de vida e negócios.

  • Educação do público em geral sobre a importância do modo de vida sustentável por meio de um serviço comunitário ecológico

  • Lobby para ação política para incentivar um futuro mais sustentável

  • Apoio à agricultura orgânica

  • Avaliação contínua do impacto ambiental da loja na busca incessante de diminuir a pegada ecológica!

Para colocar a teoria na prática, Pizza Fusion distribui as pizzas em carros híbridos, fazem reciclagem e usam apenas talheres biodegradáveis. Eles equilibram o uso de energia com certificados de energia eólica e constroem todas as lojas de acordo com padrões sustentáveis.

domingo, 10 de agosto de 2008

O Meio-Ambiente das Olimpíadas

Quem assistiu a abertura das olimpíadas de Pequim, teve a certeza de que a China quis provar a sua grandiosidade ao fazer o evento mais impressionante de todos os tempos e ao mesmo tempo passar uma mensagem de renovação e integração para todas as nações do mundo.
Os jovens e as crianças que fizeram a festa transmitiram a mensagem de renovação e o mundo foi visto como de fato é: um só planeta.
Chang W. Lee/The N.Y Times

Tudo seria perfeito se esta beleza estivesse em harmonia com a natureza, mas não foi o que se viu. Durante toda a semana a preocupação foi com a qualidade do ar. Apesar dos representantes oficiais afirmarem que tinham conseguido melhorar a qualidade atmosférica e cumprir com os padrões exigidos na época em a China foi escolhida para sede dos jogos, o ar estava quente e pesado no dia da cerimônia.
Deixando de lado os atuais padrões que incluem medidas de partículas mínimas de poeira causadoras da maior parte da poluição, a China tem muito ainda que melhorar. Fechar as fábricas que queimam carvão temporariamente e diminuir o número de carros é muito pouco para quem pensa num futuro para todas as crianças do planeta. Elas precisam de muito mais proteção do que os guarda-chuvas que lembraram que estão em toda parte.

Ditadura do Verde

Uma cidade de conto de fadas está no meio de uma luta utópica pela energia renovável. A decisão do Conselho local de exigir panéis de aquecimento solar provocou um debate na cidade além dos limites da boa cidadania ecológica . Os opositores reclamam que a sua cidade se transformou na “ditatura do verde”.

Desde junho, os painéis solares são uma obrigação tanto para as novas edificações quanto para as já existentes que passam por renovações, novos sistema de aquecimento ou consertos no telhado.
A multa cobrada está 1.000 a 1.500 euros. Os críticos alegam que a regra constitui um ataque aos direitos dos proprietários. O governo regional avisou que vai derrubar a decisão. Os representante oficiais revidam e dizem que vão levar o caso às cortes. Os moradores se opõem à regra que impõe os painéis de alto custo e impedem os consertos necessários dos tetos.

A Alemanha é um dos países campeões em redução de emissão de gases e de sistemas fotovoltaicos e a cidade histórica de Marburg é um modelo de produção da produção esclarecida de energia e de consumo. Diante disso, as disputas parecem às vezes como uma discussão entre ambientalistas esclarecidos e ambientalistas verdadeiramente esclarecidos. O que certamente indica que estamos evoluindo em termos de discussão.

Fonte: N.Y.Times

quarta-feira, 9 de julho de 2008

WWF Alerta sobre o Impacto do Aquecimento Global na Rússia

WWF Alerta sobre o impacto do aquecimento global na Rússia

O World Wild Foundation (WWF) publicou ontem (8/7) um relatório de 52 páginas sobre os efeitos do aquecimento global na Rússia. O problema chegou para valer e o Presidente Dimitry Medvedev ordenou medidas de redução de até 40% na quantidade de energia usada por unidade do produto interno produto até 2020.

O relatório aletrou que o clima mais quente durante a primavera está causando um aumento de incidências de encefalite, malária e o vírus do Nilo em algumas partes do país. Além disso o aquecimento global e a imprevisibilidade do tempo também colabora para mais inundações e secas nas regiões do Sul.

O relatório mostra que já houve danos em edifícios e estradas causados pelo derretimento do gelo no Ártico e que o problema pode impactar a infra-estrutura energética do país, além de afetar a vida das populações nativas.

Guerra contra o desperdício de comida

O Jornal Indpendent publicou ontem (8/7) uma matéria sobre o esforço do governo britânico para diminuir o aumento do preço da comida.

Os supermercados serão instruídos a desistir das promoções “leve 3 por 2” que encorajam os consumidores a comprar mais do precisam e frequentemente levam a sobras que são jogadas fora. O escândalo das grandes quantidades de comia que são jogadas fora na Grã Bretanha, enquanto em outras partes do mundo se passa fome foi revelado pelo relatório Gabinete Oficial do governo. Segundo o mesmo, 40% de comida é perdida antes mesmo de ser consumida devido a falhas no processamento, estocagem e transporte, num total de 4.1 toneladas de comida que poderiam ser aproveitadas.

O Primeiro Ministro Gordon Brown disse que fará da iniciativa uma prioridade na Reunião do G8. Esta determinação complementa a do campanha do Jornal Independent para reduzir resíduos através do excesso de embalagens de comida nos supermercados.

Gordon Brown argumenta que as nações ricas tem que fazer mais para lidar com a crise dos alimentos com medidas tais como: continuar com os investimentos de projetos agrícolas na África e repensar o uso dos biocombustíveis.

domingo, 29 de junho de 2008

Ervas Daninhas e Aquecimento Global

Um longo artigo desse domingo no N.Y. Times argumentea sobre a possibilidade da erva daninha ser a solução para as mudanças climáticas. Uma experiência feita nos EUA por Lewis Ziska especialista em ecologia da erva daninha mostrou que maior CO2 na atmosfera favorece o crescimento das ervas daninhas. Ao mesmo tempo que são uma praga combatida pelos agricultores, elas podem fortalecer espécies ameaçadas por doenças e ser uma solução para o aquecimento global.

Na verdade o conceito de “erva daninha” surgiu em oposição ao desenvolvimento da agricultura por volta de 9.000 a.C. O arroz que conhecemos hoje era um tipo de grama selvagem (red rice) originária da Ásia.
As ervas daninhas são mais resistentes do que as culturas desenvolvidas pelo ser humano e tendem a ser tornar ainda mais num cenário com maior quantidade de CO2. Isto representa mais desafios para a agricultura e a ecologia, mas também oportunidades.
As raízes do “kudzu”, por exemplo, um tipo de trepadeira que cresce por cima das árvores parecem ideais para a produção de etanol e as vagens podem ser uma abundante fonte de energia alternativa.

domingo, 15 de junho de 2008

China Passa Frente



Se existisse uma Corrida do Carbono, a China seria a grande favorita, levando uma vantagem de 14% sobre os EUA. De acordo com uma nova análise do governo holandês anunciada na última sexta-feira, o país se tornou o maior emissor mundial do dióxido de carbono.

Em 2007, suas emissões cresceram 14% em relação aos EUA. O fato tinha sido previsto pela Agência Internacional de Energia, mas agora é uma realidade, especialmente pela diferença conquistada.





Foto: W.Lee, N.Y.Times

Fonte: Andrew C. Revkin, Dot Earth

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Expulse o CO2! Energia das Algas


Safira Energia ou Saphire Energy é uma companhia baseada na California que está trabalhando para criar combustível renovável e carbono neutro: a alga. Já conseguiram produzir o combustível com certificado da ASTM , empresa americana de Teste de Padrões de Produtos e Métodos para o Petróleo, Químicos, Plásticos e Indústrias de Carvão.

O objetivo da empresa é “ser a produtora líder para produtos petroquímicos renováveis” , como declarou o diretor executivo e co-fundador da empresa, Jason Pyle. O produto representa vantagens em relação ao etanol e biodiesel por não ocupar espaços agricultáveis.

Os cientistas da companhia desenvolveram uma plataforma que utiliza a luz do sol, CO2 e microorganismos fotosintéticos em espaço não agricultável. O processo também é eficiente em termos do uso da água. As algas podem se desenvolver mesmo em água suja e o potencial de produção de combustível por área cultivada não se compara com nenhuma outra agricultura.

Fonte: Ecogeek

sábado, 7 de junho de 2008

Eu Economizo o Meu Planeta

As lojas francesas E. Leclerc et Wattrelos inciam experiência de etiqueta de impacto ambiental para produtos de grande consumo. As etiquetas serão obrigatórias a partir de 2011.

O kilo do Mel: em pote de vidro, tem 1,20 kg de CO2 ; em pote de plático, desce para 0,83k CO2. As maçãs que vêm da China e custam 2,20 euros geram 0,92kg de CO2, enquanto a maçã francesa custo 1,99 euros com apenas 0,24 de CO2.

A conta do impacto de CO2 vai desde a extração de matérias primas até o tratamento dos resíduos. A alimentação foi escolhida para teste por representar 30% do CO2 rejeitado no país, incluindo transporte e embalagem. Representa 65% das compras francesas. Na entrada dos supermercados há um stand com informações e um mini-guia: Eu economizo o meu Planeta.

A coisa complica em alguns casos quando não se sabe exatamente a forma de plantio, por exemplo. O tomate cultivado em estufa na fronteira da Bélgica com a França pode custar mais caro do que o tomate que vem de caminhão da Espanha.
Dá para saber entretanto que uma “quiche” feita em casa tem 30% menos de impacto do que uma embalada e que uma pêra que é produzida na América do Sul emite 3 vezes mais CO2 do que a pêra francesa, devido ao transporte.

Fonte: Le Monde (7/6/08)

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Expulse o CO2!


No clima da campanha lançada pela ONU no dia Mundial do Meio-Ambiente, a a empresa irlandesa Origo revelou uma nova tecnologia para capturar e reciclar as emissões de CO2. A invenção produz combustível que pode ser usado para re-energizar o seu carro ou até mesmo a sua casa.
O sistema captura as emissões de CO2 do ecapamento do carro e as estoca para reciclá-las através de uma unidade doméstica. Segundo a empresa, a unidade usa algas no processo e pode gerar até 2.500 litros de biocombustível por ano. A tecnologia vai estar exposta Green-Car-Guide Live, o salão "verde" de automóveis 2008 da Inglaterra no próximo 12 de Junho.


Fonte:Gizmag.

domingo, 11 de maio de 2008

CO2 ENGARRAFADO

Quando abrimos um lata de soda, o gás que escapa da lata é o mesmo CO2 que sai das usinas elétricas e dos canos de descarga e polui a atmosfera. Este C02 foi capturado e purificado pelas usinas que produzem energia e vendido para empresas que engarrafam a bebida.

O lado bom é que o mesmo processo pode ser utilizado para capturar e armazenar 90% de todo o CO2 produzido pelas usinas elétricas. Nos EUA, vários processos estão sendo usados para este fim.

A tecnologia do ciclo combinado de gaseificação integrada transforma o carvão em gás antes de ser queimado para virar energia. Ao ser gaseificado o carvão é liberado para a captura e depois transportado e seqüestrado no subsolo profundo.

Outra técnica é o “Carvão oxigenado” que remove o nitrogênio do ar quando o carvão é queimado e o gás residual é quase igual ao CO2 puro que pode ser facilmente capturado.

Segundo Susan Hovorka, geóloga em Austin, na Universidade do Texas, o carvão pertence ao subsolo e vamos colocá-lo de volta. Mas isso tem um preço e a questão é se queremos pagar agora ou transferir o problema para o futuro.

Os EUA têm uma grande responsabilidade de reduzir o carbono da produção de energia e quanto mais cedo se buscarem soluções, maior a chance de afastar as irreparáveis conseqüências do aquecimento global.

Fonte:Time.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

O quanto as nossas viagens aéreas contribuem para o aquecimento global?


Todo mundo gosta de viajar, mas segundo artigo do Independent (6/5), a falha da indústria em diminuir as emissões de carbono podem levar ao “pior cenário” imaginado pela ONU para as mudanças climáticas.

Um estudo não publicado por líderes especialistas mundiais revelou que as linhas aéreas estão jogando 20% a mais de dióxido de carbono na atmosfera do que sugerem as estimativas, com um total que alcança 1.2 e 1.5 bilhões de toneladas anuais até 2025.
O relatório foi apresentado numa conferência co-organizada pela Autoridade Federal da Aviação dos EUA e tornado público pela Federação da Aviação do Meio-Ambiente. Jeff Gazzard, porta voz da federação ambiental disse: “o crescimento de CO2 nesta escala superará com folga os ganhos feitos pela melhora em tecnologia e assegura que a aviação contribuirá bem mais para o aquecimento global até 2025, do que se pensava anteriormente. Os governos devem agir para colocar um teto no crescimento irrestrito. ”

A Associação Internacional de Transporte Aéreo que representa 240 linhas aéreas disse que está trabalhando para produzir um compromisso de metas de redução de CO2. “Com os custos de combustível dobrando no ano passado, já temos um incentivo para trabalhar com maior eficiência, disse um porta voz. “Houve 70% de melhora na eficiência do combustível nas últimas quatro décadas e a aviação deve ser um exemplo a ser seguido por outros”.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Mais um sinal de Aquecimento Global

Desde 1945 Dr. Mikhail M. Kozhov começou suas pesquisas no maior reservatório de água do mundo, o lago Baikal . Sua filha Olga e a neta Izmesteva se juntaram ao projeto.
Agora Dr. Izmesteva ao analisar os dados chegou à conclusão de que a água do lago está aquecendo rapidamente, com efeitos na organização da cadeia alimentar.

A pesquisa tem obtido o maior reconhecimento no meio científico. São 60 anos de registros em meio às difíceis condições de acesso e de temperatura da Sibéria.
Embora outros lagos tenham apresentado aquecimento da água como o lago Tahoe nos EUA e o lago Tanganyika na África Central, muitos cientistas pensaram que o enorme volume de água do Baikal e sua circulação de água fora do padrão normal fossem amortecer os efeitos do aquecimento global. Mas segundo o relatório, o lago está aquecimento rapidamente, com aumento em duas semanas da estação sem gelo.

O lago Baikal foi designado pela Unesco como Patrimônio da Humanidade.
Fonte: N.Y.Times

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Os Novos Centristas do Meio-Ambiente

Revkin (NY Times) escreve sobre o aquecimento global e a influência do homem no clima há vinte anos. Desde então, tem visto um debate acirrado: de um lado oos que não aceitam o fato e do outro os que têm um discurso alarmista.

Recentemente notou uma nova corrente, com pessoas que assumem uma posição no centro, nem à direita, nem à esquerda. Trazem uma nova mensagem, como Newt Grigrich, autor do livro “Um Contrato com a Terra” (A Contract with Earth) e que pensa numa alternativa. É um dos que apóiam a idéia de que a tecnologia é o que mais importa, o aquecimento global é uma realidade e a dependência dos combustíveis fósseis implica em muitos riscos. Grigrich fala aos céticos de direita: “o meio-ambiente é muito importante para ser negligenciado, a questão é muito séria para se fugir dela.”

Ao mesmo tempo, Schellenberger tem uma mensagem para os de esquerda: “a diferença entre nós e os tradicionais ambientalistas é que não acreditamos que o problema vai ser resolvido por meio da regulamentação da poluição e também não acreditamos que deixar as pessoas num estado de pânico é produtivo em termos de mobilizar o público.”

A proposta destes ambientalistas é uma mensagem positiva: “vamos focar mais em tornar acessível o preço da energia limpa do que produzir energia suja.”

Muitos críticos desta posição dizem que são simplistas, mas se olharmos para Ásia, podemos perceber que o problema do meio-ambiente não pode ser resolvido com uma restrição ao desenvolvimento. A maior população do mundo está em pleno crescimento econômico e ainda não está disposta a abrir mão da possibilidade de ter mais conforto e objetos de consumo que melhoram o seu dia a dia.

Desta forma, os investimentos em infra-estrutura e tecnologia nesta região se tornam o desafio do momento. Não adianta pensar no local se o problema do meio-ambiente é global: a emissão de gases de efeito estufa em qualquer lugar do mundo prejudica todo o planeta.

Elizabeth A. Ramos (postagem rel. De Volta da Ásia)
Vídeo no original:
http://video.on.nytimes.com/index.jsp?fr_story=e9e69b28dbb10f15ccc2eab7e179fa8fc0f59b7e

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Alerta da OMS

ALERTA OMS
No dia 7 Mundial da Saúde (7/4) , A Organização Mundial da Saúde anunciou que as mudanças climáticas colocam em perigo a vida humana. “O aquecimento global pode ser gradual, mas os efeitos das tempestades, inundações, secas e ondas de calor serão abruptos e duramente sentidos”.
Alguns exemplos já antecipam o futuro:
· Onda de calor em 2003 na Europa, com 70.000 pessoas mortas neste verão
· Febre virótica (Rift Valley Fever) no Quênia, África
· Furacão Katrina 2005: mais de 1800 pessoas morreram e milhares foram deslocadas
· Malária nos planaltos africanos: temperaturas mais quentes favoreceram o aumento dos mosquitos e transmissão da malária
· Epidemias de cólera em Bangladesh: ligadas às inundações e água contaminada.
Infelizmente as conseqüências das mudanças climáticas não são distribuídas equitativamente e os países em desenvolvimento podem ser os mais atingidos com os problemas, sendo difícil controlá-los.
Fonte: website UNEP

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Salvadoras do Clima (Climate Savers)

Boas notícias da WWF International 3/4
Até 2010, 15 grandes companhias internacionais terão diminuído suas emissões de carbono para 13 milhões de toneladas anuais – o equivalente a tirar mais de 3 milhões de carros da estrada a cada ano.

Chamadas de Climate Savers, essas companhias fizeram uma parceria com a WWF para reduzir os efeitos dos gases de efeito estufa voluntariamente. Elas incluem algumas das maiores e mais conhecidas no planeta, incluindo Hewlett-Packard, IBM, Johson&Johson, Nike, Nokia, and Sony.

Muitas das companhias estão no programa há vários anos e já excederam as metas audaciosas de emissão de redução que elas próprias se impuseram ao aderir ao programa. Em fevereiro, na reunião das Salvadoras do Clima, muitas das companhias assinaram uma declaração na qual se comprometem a continuar os cortes de emissões e promover estilos de vida com baixo consumo de carbono, com um corte de 50% nas emissões globais até 2050.

domingo, 30 de março de 2008

Poluição menos que zero

Mathew Wald do NY Times argumenta em seu artigo de 26.03.08 que se o mundo vai reduzir drasticamente a quantidade de dióxido de carbono jogada na atmosfera até a metade do século, então muitos negócios terão que se tornar carbono-neutros, com zero emissões de gases de efeito estufa. Mas alguns podem ir ainda mais além e se tornar carbono negativos. Pesquisadores nos laboratórios acadêmicos e industriais estão trabalhando em tecnologias para chegar a estes objetivos. O sucesso pode criar o mais avançado “negócio verde”, produzindo por exemplo combustível com emissões menos que zero. Para especialistas é só uma questão de tempo.

Kammen, diretor do Laboratório de Energia Renovável e Apropriada da Universidade da Califórnia, disse que as tecnologias com poluição menos zero serão essenciais. O mundo enfrenta a certeza de massivas emissões no futuro de instalações que já estão funcionando e acrescentou que as concentrações atmosféricas têm que ser estabilizadas. Para evitar as piores conseqüências, o Painel das Mudanças Climáticas (ONU) recomendou um corte de 80% nas emissões.

Para Vollsaeter, especialista em meio-ambiente e ex-gerente na Shell Internacional, o grande problema mesmo é remover o dióxido de carbono já acumulado na atmosfera. Muito investimento será necessário, mas as linhas gerais já estão traçadas.
Partindo do conceito de uma instalação que captura e armazena dióxido de carbono, as emissões seriam zero porque o carvão é transformado em gás e processado para produzir hidrogênio e dióxido de carbono. O hidrogênio, não poluidor seria queimado e o CO2 enterrado no solo.
No caso do combustível produzido por biomassa temos emissões negativas: a matéria prima para o combustível retira carbono da atmosfera enquanto cresce e a gaseificação e a estocagem retiram o carbono de circulação.

O secretário Schafer do Departamento de Agricultura dos EUA considera a estocagem de carbono como um novo plantio: “é um dos muitos modos da comunidade agrícola se tornar um ator viável no campo da energia renovável”. O método já tem até um nome agrichar: material vegetal ou resíduos agrícolas são cozidos a altas temperaturas sem oxigênio, o que produz um óleo que modificado quimicamente que pode ser usado como combustível de veículos.
Segundo Brown, diretor do Instituto de Bioeconomia em Iowa, num mundo focado no carvão, a parte mais importante seriam as sobras, ricas em minerais como potássio e fósforo. Quando devolvidas ao solo, ajudariam a reter a água e os nutrientes, o que incentiva o crescimento das plantas.

Várias são as propostas de emissões menos que zero, porque segundo Eisenberger, professor de ciências da Terra e meio-ambiente, “se queremos resolver o problema do aquecimento, o que não podemos fazer é ficar empatados.”

domingo, 16 de março de 2008

“Poluição praticamente zero”

Esta meta idealista começa a se tornar realidade com o programa modelo desenvolvido na cidade de White Plains, EUA, que começou a usar os combustíveis alternativos, bem antes de estarem na moda.
O programa quer colocar carros movidos a hidrogênio, ou combustível celular nas mãos dos consumidores. Estes veículos não emitem gases e reduzem a necessidade de combustível fóssil, o vilão do meio-ambiente.
O combustível celular se assemelha a uma bateria, mas a diferença é que precisa de um combustível para produzir eletricidade. O combustível usado é justamente o hidrogênio que produz uma reação química entre o ar e o hidrogênio e gera eletricidade, água pura e algum calor.

O problema é o custo dos veículos que podem chegar até US$ 90.000, fora do alcance dos consumidores. Mas este fato não chega a ser um empecilho se lembrarmos que os primeiros PCs também estavam fora do alcance do consumidor e eram privilégio das grandes empresas e instituições públicas.

Em parceria com a General Motors e uma divisão da Shell, o programa já dispõe de um posto de abastecimento de combustível de hidrogênio na cidade para o uso público, da GM e de representantes oficiais.

Existe também a preocupação de um feed-back dos consumidores e dentro do Projeto Estradas, da GM, serão emprestados 100 carros movidos a combustível celular para consumidores em N.York, Los Angeles e Washington, dentro dos próximos 3 anos.
“O grnde benefício de se usar o hidrogênio como combustível é que a poluição é praticamente zero”, disse Mr. Nicoletti, que supervisiona 400 veículos em White Plains. “Vapor d’água é o que sai do cano de descarga”.
A produção em massa de veículos com combustível celular a preços acessíveis ainda vai demorar pelo menos cinco anos, segundo diretor da GM. O importante é que é o produto já está nas mãos do consumidor e o projeto vai continuar, segundo Mr. Nicoletti.

Elizabeth A.Ramos
Fonte: NY Times,16/03

terça-feira, 11 de março de 2008

Equilíbrio na Floresta ( The Economist)

James Leape, diretor geral da WWF Internacional escreveu uma carta para a famosa THE ECONOMIST (6/3/08), argumentando que promover a venda de uma floresta no Cameron, África, pela oferta mais alta (Economist 16/2/08)não é a melhor maneira de conservá-la.
Segundo Leape: “Mais de 45 anos de conservação, nos ensinaram que a não ser que achemos respostas que funcionem para as comunidades locais, os esforços de evitar o desmatamento falharão”.

Esta declaração se encaixa completamente com o que estamos vivendo hoje no Brasil em que a proibição do desmatamento não se apóia numa política alternativa eficaz para as comunidades locais.
Para o diretor da WWF, a preservação da floresta também é fundamental e o desmatamento nos trópicos é responsável por 1/5 das emissões de carbono.
Afirma algo que devemos lembrar: “Acreditamos que as necessidades de conservação da natureza e as humanas são compatíveis”.

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