terça-feira, 14 de dezembro de 2010

COP 16: Não foi um fracasso!

No final das negociações, houve um acordo de que tantos os países desenvolvidos como os países em desenvolvimento vão agir para reduzir as emissões de efeito estufa. Agora chegou a vez dos países em desenvolvimento também se comprometerem.

O acordo representou o consenso de 194 países reunidos, com excecção da Bolívia que queria mais. A ministra das relações exteriores resolveu o assunto: consenso não quer dizer unanimidade.
.

O acordo de Cancun estabeleceu um sistema que permite as nações ricas pagarem outras nações para “reduzir as emissões com o desmatamento e a degradação das florestas”, conhecido como REED - Reducing Emissions from Deforestation , Redução das Emissões por Desmatamento e depois de Cancun, como REED-plus. O Brasil se antecipou e já está fazendo a sua parte com Fundo da Amazônia que combate o desmatamento e o promove o uso sustentável das florestas na região Amazônica.

Os representantes acordaram também em estabelecer o Fundo Verde do Cllima para ser controlado por países do mundo desenvolvido e do mundo em desenvolvimento, por meio do Banco Mundial. As nações desenvolvidas deverão desembolsar 30 bilhões para estes programas até 2012 e 100 bilhões anualmente até o fim da década. Resta a saber de onde virá o dinheiro.

Tim Gore, conselheiro para as mudanças climáticas para a Oxfam Internacional, resume sua opinião sobre o Fundo Verde do Clima com uma frase que também se aplica ao acordo geral: “Eles estão agora caminhando na direção certa, mas precisam começar a correr.”

Fonte: Nature, 13/12.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Raiva Justificada

O cientista da NASA Professor James Hansen saiu dos EUA para defender os 114 ativistas das mudanças climáticas que planejaram invadir uma usina de carvão em Nottingham, Reino Unido. Segundo o professor, é possível entender a raiva por causa das “mentiras” ditas pelos governos sobre as mudanças climáticas.

O cientista saiu dos EUA para ser uma testemunha no julgamento de vinte dos ativistas acusados de invaidr a propriedade privada. Eles foram presos na ocasião em que tentavam realizar o fechamento da usina E ON por uma semana. Os ativistas reivindicam que se tivessem conseguido realizar o seu plano, teriam evitado a emissão de 150.000 toneladas de CO2.

Hansen declarou durante o julgamento: “O fato de continuarmos a queimar mais carvão e construir mais usinas de carvão mostra que os governos não estão dizendo a verdade. Se eles dizem que entendem o problea das mudanças climáticas, mas continuam a queimar o carvão, é fácil para mim entender a revolta destes jovens, porque eles sabem que os governos estão mentindo ou não se levando a sério”.

Quando questionado, sobre uma ação mais pacífica para reduzir o nível de CO2 , como apagar as luzes, Hansen foi direto: “Infelizmente isto traria pouco benefício...queirmar um pouco mais devagar, ser um pouco mais conservador no nosso uso. Nós vamos ter que deixar os combustíveis fósseis embaixo da terra. O maior deles a ser deixado é o carvão.”

Este ano tivemos situações dramáticas envolvendo a exploração de combustíveis fósseis: o derramamento de óleo no Golfo do México, os mineiros presos na mina de carvão no Chile e as mortes dos mineiros na Nova Zelândia.

Fonte: The Guardian, 29/11.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Inovação em Captura de Carbono

Global Thermostat se define como uma solução negativa em carbono . O projeto oferece soluções de baixo custo para a captura de CO2 e promove o uso sustentável e harmonioso dos recursos naturais. O processo utiliza o calor residual numa série de atividades para capturar o carbono no ar: refinarias, plantas de geração de energia, fundições de cimento etc. O processo se destaca dos outros porque retira o carbono diretamente da atmosfera e não a partir dos gases de combustão. Tem custos mais baixos e maior flexibilidade de locação.

Global Thermostat captura o carbono enquanto gera eltricidade. Quanto mais energia é produzida, mais carbono é retirado da atmosfera. É uma tecnologia carbono negativa que reduz mais carbonodo que é gerado ao produzir eletricidade. Diferentemente de outros processos, o GT pode ser introduzido numa instalação já existente e elimina a necessidade de redesenhar o processo, o que significaria custos adicionais e mais emissões de carbono.

O processo permite também usinas de energia renovável como de energia solar possam se tornar carbono negativo. Uma planta piloto foi inaugurada no Vale do Silício, Califórnia. O projeto foi pensado por Gabriela Chilchilnisky, co-fundadora da Global Termostat e arquiteta do mercado de carbono para o Protocolo de Quioto. Segundo ela, sua inovação reverte o paradigma atual , no qual quanto mais energia é criada, mais emissões são geradas. Com a sua planta piloto, ela insiste que quanto mais energia é produzida, mais emissões de carbono são reduzidas.

Global Thermostat traz uma nova perspectiva para solução do aquecimento viável que Gabriela Chilchilnisky está determinda a provar que é economicamente viável . Ela diz que “o primeiro princípio para se produzir mudança, é tornar esta mudança lucrativa”.
Vamos esperar e conferir.

Fonte: Global Thermostat, The Guardian (14/11)
Imagem Global Thermostat

sábado, 6 de novembro de 2010

Livros impressos ou livros eletrônicos?


Desde que comecei a ler livros e jornais eletrônicos, tenho certeza de que o futuro é a leitura eletrônica.

Tendo publicado um livro recentemente, posso afirmar que os erros tipográficos são muito comuns e, com a edição digital é muito mais fácil corrigir as falhas. Imagine reimprimir uma edição de 50.000 livros! Em compensação, qualquer e-book pode ser facilmente atualizado online.

Do ponto de vista ecológico, temos que considerar que os gastos com energia, água e papel com a impressão de livros são significativos. Mas será que o livro eletrônico é realmente mais “verde” do que o livro tradicional?

Segundo estudo da Cleantech Group, empresa líder em pequisa de mercado de energia limpa, a resposta é sim. Nos Estados Unidos, as indústrias de livro e jornais contribuíram com o corte de 125 milhões de árvores, sem falar no uso da água.

A Cleantech Group calculou que o kindle da Amazon tem o seu impacto ambiental com fabricação, destinação de resíduos e uso de energia, totalmente compensado após um ano de uso. Segundo o estudo, qualquer ano a mais de uso, resulta numa economia equivalente a 168 quilos de CO2 por ano, que é a quantidade de emissões produzidas na fabricação e distribuição de 22.5 livros. E quantos livros cabe num kindle? Dezenas, centenas...

Se considerarmos o aumento projetado das vendas dos kindles até 2012, o leitor eletrônico pode evitar 5.3 bilhões quilos de dióxido de carbono em 2012.O sucesso do I-pad, concorrente do kindle, só vem otimizar estas projeções, inclusive porque se trata de um equipamento multifuncional, o que pode signficar economia na aquisição de equipamentos ou no uso da energia.

Vale lembrar que do ponto de vista econômico, podemos emprestar livros, mas temos que comprar o e-book porque não dá para emprestar o kindle ou equivalente, o que é uma vantagem para o Editor da inernet. Além disso, vários e-books estão disponíveis gratuitamente, como no Projeto Gutemberg
que dispõe mais de 30.000 títulos gratuitamente.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Em Outubro, Vote a favor da Natureza.

Sygorney Weaver gravou este vídeo para Amazon Watch em protesto ao projeto
do Governo Lula para a construção de usinas hidrelétricas na Floresta Amazônica.

O progresso anunciado pelo governo brasileiro com a construção das usinas de Belo Monte e Bela Vista é na verdade uma agressão à nossa natureza, às comunidades indígenas e ao futuro limpo.

Alteração do curso natural do Rio Xingu. Desmatamento que afeta espécies dependentes da floresta. Inundação de 600km2 de áreas preservadas. Extinção de pelo menos 10 espécies de peixes. Aumento das áreas de água estagnada população de mosquitos. Decomposição de material da floresta com a liberação do gás metano na atmosfera.
Licença do IBAMA com parecer técnico desfavorável.



sexta-feira, 16 de julho de 2010

Pré-Sal ou Pré-Mal?

O risco de explorar o petróleo em águas profundas faz do pré-sal, um verdadeiro "mal anunciado" que ouso apelidar de Pré-Mal. Afinal,o que vem antes do mal é o quê?

No mundo inteiro, a produção de petróleo diminui, mas no Brasil está aumentando e ao invés de se orgulharem, os brasileiros deveriam parar para pensar. O mal já mostrou a sua face. Por que arriscar?

O desconhecimento do presidente em geografia, geologia, história etc é decepcionante, mas o seu desconhecimento da ecologia é preocupante. A palavra ecologia vem do grego oikos (casa) e logos (estudo). Conhecer a nossa casa ou o Planeta Terra é fundamental para governar. Num mundo ameaçado por desastres ambientais com conseqüências desastrosas, é fundamental saber respeitar o meio ambiente e os seus ecossistemas.

A exploração de petróleo em águas profundas é um risco comprovado, com perdas e danos experimentados e outros ainda por assimilar. Centenas de pessoas desempregadas e destituídas da sua fonte de renda; outras desiludidas e desorientadas. Começar de novo? Como, quando, onde? Não seria problema nosso, se os danos ao meio ambiente fossem localizados. Não são. O dano local tem efeito global.

A PETROBRÁS deixou de se intitular uma empresa de petróleo para se tornar uma “empresa de energia”. Energia limpa exigimos nós, para que dela possamos realmente nos orgulhar. A Perobrás pode usar a sua gente e a sua expertise para investir em energia solar: abundante, limpíssima e inesgotável. Suspender o programa do pré-sal não é uma inconsequência, como muitos podem pensar, mas uma decisão coerente com o único futuro possível para a humanidade: o futuro limpo!

Elizabeth A. Ramos

Imagem: Eric Gay, Yahoo News!
http://news.yahoo.com/s/ynews/ynews_

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Bomba nuclear para parar o vazamento no Golfo?



O que você acha disso? Deixe aqui o seu comentário. Para ver a notícia toda,
acesse a seção de Notícias do PlanetAtivo
www.planetativo.com

domingo, 25 de abril de 2010

Parabéns Terra!


No aniversário de 40 Anos da Terra, O Projeto PlanetAtivo comemorou com o lançamento do livro "A Missão de Sofia no Planeta Terra" .

Uma dos destaques do lançamento foi a ilustradora do desenho no livro: Gabriela Moura Teitel que completou 13 anos no dia 25.

No Planetário da Gávea, família, amigos e gente amiga do meio ambiente vieram festejar.

Com direito a caipifruta que é mais saudável, sanduíches de pao de integral e não podia faltar o Bolo!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

PLANETATIVO Website

O blog PlanetAtivo ganhou um website!

Aguardamos a sua visita! www.planetativo.com

terça-feira, 13 de abril de 2010

A Missão de Sofia no Planeta Terra / Sophia's Mission on Planet Earth

A história acontece no tempo atual e conta a aventura de um garoto de 13 anos que encontra com viajantes de outro planeta na cidade do Rio de Janeiro.

A governante de outro planeta que chega à Terra chama-se Sofia e vem acompanhada de uma pequena comitiva. Querem conhecer o nosso planeta porque tiveram informações por meio de um antepassado de que o nosso planeta tem uma natureza muito bela.

Ao chegar no Rio, os viajantes encontram Roberto e resolvem convidá-lo para ajudá-los a completar a viagem pela Terra em busca da sua maravilhosa natureza. Entretanto estranham que a natureza atual não corresponde à descrição feita pelo antepassado.

O menino explica que o progresso do homem fez muitas alterações no meio-ambiente. Roberto faz parte de um grupo internacional do meio-ambiente e resolve mostrar aos novos amigos os dois lados da nossa realidade: o da natureza e o da sociedade global de consumo.

Os amigos viajam juntos por várias partes do planeta: Floresta Amazônica, Nova York, Londres, África, Índia e China. Sofia aprende muito sobre a nossa cultura e problemas e no final deixa uma mensagem para todos para completar sua missão.

Esperamos vocês para comemorar o dia da TERRA!

terça-feira, 9 de março de 2010

Visão 2050


O ano começou conturbado, com uma sucessão de eventos climáticos causadores de desastres: enchentes no Brasil e Argentina , terremotos no Havaí e Chile, nevascas nos Estados Unidos. Em meio a tantas ameaças, sentimos a insegurança do futuro, mas não podemos deixar de acreditar que ele existe, nem que seja como uma visão.

A Visão

O Conselho Mundial dos Negócios para o Desenvolvimento Sustentável - World Business Council for Sustainable Development lançou recentemente um relatório que nos anima a pensar no futuro: Projeto Visão 2050.

O projeto imaginado por 29 companhias membros do WBC pensa o futuro sustentável como resultado das mudanças fundamentais na estrutura de governança, no modo de fazer negócios e no comportamento humano. Mudanças que são também oportunidades de negócios para empresas que colocam a sustentabilidade na sua estratégia.

“A Visão 2050 aponta os desafios, o caminho e as opções que os negócios podem usar para criar uma estratégia oportunista, tanto regional como globalmente que levará a um mundo sustentável”.


O Futuro

Nunca o futuro dependeu tanto do presente. Do que os governos e os cidadãos estão fazendo hoje e das suas escolhas.

A Visão 2050 é o melhor resultado para para a humanidade e o planeta nos próximos 40 anos: nove bilhões de pessoas vivendo bem, com quantidade suficiente de comida, água limpa, saneamento, proteção, mobilidade, educação e saúde.

Para conquistar este resultado, os governos, as empresas e a sociedade tem que se esforçar fazendo o seu melhor e viver dentro dos limites do planeta. Temos que nos sustentar com os recursos naturais disponíveis sem causar dano à biodiversidade, ao clima e aos outros ecossistemas.

O Esforço

Com muito dever de casa pela frente, já sabemos os temas da lição a ser aprendida:
.fazer mais com menos
.criar valor
.prosperar e avançar na condição humana

A mudança radical começa agora. Parceria é uma palavra chave: entre as empresas de negócios e das empresas com os grupos acadêmicos e as organizações não-governamentais.

Não dá mais para fazer business as usual, os negócios como estamos acostumados a fazer. O negócio agora é preservar os recursos naturais para poder continuar a fazer negócios.

O Projeto Visão 2050 assinala cinco maiores transformações:

1.Entrar na Visão e aceitar as restrições e oportunidades para que 9 bilhões de pessoas possam viver bem.
2.Redefinir o sucesso e o progresso nacional no nível individual e corporativo.
3.Aumentar a bioprodutividade para tirar mais do planeta.
4.Desenvolver soluções para diminuir o impacto ambiental nos países com alto desenvolvimento humano.
5.Melhorar níveis do desenvolvimento humano em países de baixo desenvolvimento humano ,sem aumentar o impacto ambiental.

As Oportunidades

As transformações que temos pela frente representam também enormes oportunidades para vários segmentos de negócios impulsionados pela estratégia do crescimento, da urbanização, da escassez e das mudanças ambientais.

A Avaliação do Milênio dos Ecossistemas descobriu que 15 dos 24 ecossistemas avaliados foram degradados na última metade do século. A culpa é do modelo energético baseado nos combustíveis fósseis. O uso celerado dos recursos naturais está afetando os serviços essenciais de ecossistemas e ameaça os suprimentos de comida, de água limpa, de fibra e da pesca. Fome e seca são as consequências mias desastrosas.

Os recursos naturais, a saúde e a educação consumirão cerca de US$ 05-1.5 trilhões em 2020 anuais, aumentando para US$ 3-10 trilhões em 2050 aos preços de hoje ou cerca de 1.5-4.5% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial em 2050.

Estas mudanças trarão oportunidades para finanças, tecnologia da informação e comunicação e parcerias.

As empresas têm que assumir a liderança desta transformação e fazer o que sabem fazer melhor: criar as soluções custo-eficientes para o que as pessoas necessitam e desejam.

O Desafio é Ser Inteligente

Sistemas mais inteligentes, pessoas mais inteligentes, designs mais inteligentes e negócios mais inteligentes prevalecerão. Todos os tipos de talentos serão necessários nos próximos 40 anos.

As mudanças climáticas e a restrição dos recursos deverão ser vistas como problemas econômicos e não mais como problemsa ambientais, relacionados com a divisão das oportunidades e os custos. As oportunidades estão nos negócios que mantém cidades de baixo-carbono, com lixo zero até infraestrutura para melhorar e administrar biocapacidade, ecossistemas e estilos de vida de consumo sustentável.

Uma Realidade Econômica Diferente

Na Visão 2050, Crescimento Econômico = Desenvolvimento Sustentável + Bem Estar Social.
A sociedade redefiniu o conceito prosperidade e o estilo de vida bem sucedido. O progresso depende de pensar no longo prazo e garantir os recursos naturais para o futuro. Ser feliz é contribuir para o desenvolvimento sustentável.

No cenário global 2050, quase todas as economias estão desenvolvidas e os países da Ásia e da América têm um papel significativo no comércio internacional, nas finanças, na inovação e na governança, junto com algumas nações que fizeram sucesso nos últimos 100 anos. Múltiplas perspectivas estão integradas: capital, idéias, práticas aperfeiçoadas e soluções estão disseminadas em todas direções.

O papel das nações e governos evoluiu para abrir mão da soberania quando necessário para administrar desafios globais como o clima, a escassez de água e da pesca, conflitos e doenças. Muito da governança acontece nos níveis local e regional, na comunidade. O mundo é complexo, mas eficientemente conectado.

Não existe um caminho simples ou mais fácil, mas um conjunto de sistemas complexos que serão a base da sobrevivência e do desenvolvimento humano no século 21.

Os mercados operam dentro de limites e de molduras que promovem a transparência, a inclusão, a internalização das externaliddes e tudo o que é sustentável. Os produtos sustentáveis são os melhores. Produtos usados e materiais poderm ser reinventados para funcionar de novo para múltiplos e distintos propósitos ou reduzidos à matéria prima para produção de outros produtos.

As companhias líderes são as que colaboram para que a a sociedade possa administrar seus maiores desafios. Ultrapassaram uma transormação radical nos seus valores corporativos e reestruturação do mercado.

Dá para fazer

As companhias que participam da Visão 2050 acreditam que já temos o conhecimento, a ciência, as tecnologias, as habilidades e os recursos finaneciras para atingir a sustentabilidade. Precisamos apenas fazer rápido e em larga escala.

Qual o nosso problema? A inércia oriunda da governanca e das politicas inadequadas para lidar com o crescimento. O resultado é a degradação do meio-ambiente e das sociedades.

Não existe o comprometimento necessário para fazer progresso significativo. Só se pensa no curto prazo e no auto-interesse. Países, comunidades e indivíduos continuam a fazer escolhas que põem em risco o seu futuro e não mudam a realidade.

A janela para agir pode estar se fechando e muito terá que se feito na próxima década. Os negócios são um fator chave nas mudanças, mas não são suficientes. O governo e a sociedade têm que se comprometerem também. Quanto mais demorarmos para agir, mais difícil será alcançar.


Conclusão

Este relatório representa o primeiro passo numa jornada de 40 anos. É uma chamada para prosseguir o diálogo e é uma chamada para agir. Colaboração, convicção e coragem serão requisitos para visualizar e implementar as mudanças radicais necessárias bem sucedidas para a prosperidade, considerando as condições atuais.

O cliché Crise = Oportunidade se aplica ao desafio da sustentabilidade. Problemas ambientais, o crescimento da população, a escassez de recursos e a economia trazem oportunidades junto com os desafios.

Temos que agir com coragem para quebrar o modelo de crescimento por degradação. As companhias vão mudar sua maneira de fazer negócios.

Fonte: Vision 2050, WBC Council.

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