Num ato de coragem frente aos ataques terroristas em Paris, a Conferência das Partes 21 aconteceu em Paris, com a presença de 196 países. Foi a maior reunião diplomática da história do planeta.
Após 2 semanas de negociação, às 19.16 do Sábado dia 12 de dezembro , o Ministro das Relações Exteriores anuncia que os acordos de última hora haviam sido resolvidos e um acordo de Paris foi assinado.
Aplausos, comemoração e lágrimas. Até o reservado economista Lord Stern soluçava.
As 50.000 pessoas que estiveram assistindo à reunião estavam esperando por este momento, com a maratona de sessões de negociação e noites sem dormir.
O acordo "é histórico, duradouro e ambicioso". Os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento devem limitar suas emissões de carbono a um nível seguro de 2C e aspirar a 1.5C. Conferências regulares vão assegurar que estes copromissos possam aumentar com conselho científico. Financiamenteo será fornecido aos países pobres para ajudá-los no corte das emissões e eventos climáticos extremos. Países afetados por desastres relacionados ao clima terão ajuda imediata.
À medida que a notícia se espalhou pelo mundo, a reação dos grupos da sociedade civil, governos e negócios foi de sobremodo positiva.
"Era a última chance", disse o Miguel Arias Canete, representante da União Européia para Energia e Ação Climática. "E nós a pegamos".
Kumi Naido, diretor executivo do Greepeace Internacional faz um resumo: "Hoje, a raça humana se uniu para uma causa comum. O Acordo de Paris não é apenas um passo numa longa estrada e há partes dele frustam, me desapontam, mas é progresso. A negociação por si só não nos tirará do buraco que estamos, mas tornam seus lados menos íngremes."
Com todas as possíveis falhas, o mais importante aconteceu. O mundo se uniu em torno de uma causa global para garantir que as gerações futuras possam continuar vivendo neste planeta.
O PlanetAtivo comemora e compartilha seu agradecimento com cada ser humano que contribuiu para este sucesso. Obrigada!
Fonte: The Guardian.
