quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Deserto Produtivo

Na semana passada, um trio de visionários lançaram o Projeto Sahara Floresta. Charlie Paton, cientista, Michael Pawlyn, arquiteto e o engenheiro Bill Watts idealizaram uma proposta que combina duas tecnologias inovadoras: o Poder Solar Concentrado e as Estufas de Água do Mar.

O poder solar concentrado capta a energia solar que esquenta a água e produz vapor para mover turbinas. As estufas de água do mar usam a água salgada para resfriar e umedecer o ar que ventila a estufa e usam a luz do sol para destilar a água salgada e fazer água doce para irrigar as plantações.

O projeto foi imaginado para produzir água suficiente para agricultura e energia solar para abastecer cidades na África e na Europa. E mais, produzir biocombustível sem impacto o abastecimento de comida.
Diante do desafio da crise das mudanças climáticas, o projeto é um dos primeiros a lidar com um conjunto de problemas. É um plano ambicioso com poderoso impacto positivo não apenas na região do Sahara, mas também na Europa e no resto do mundo.

Fonte: Treehugger

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Fralda Ecológica

Um bilhão de árvores são usadas no mundo inteiro para suprir a indústria das fraldas descartáves.
Elas são responsáveis por 2% de todo o lixo recolhido. Na cidade de S.Paulo correspondem a 260 toneladas.

Uma criança utliza 5500 fraldas nos seus 2 primeiros anos de vida, mas agora elas podem ser substituídas pela fralda ecológica. São charmosas fraldas de pano com 1 envólucro de algodão, 1 camada impermeável e 1 recheio absorvente. São laváveis à máquina e secam sem problemas.

Isto é que é educação ambiental desde o berço!




domingo, 7 de setembro de 2008

Comer menos Carne para Salvar o Meio-Ambiente


Este é o título da matéria publicada hoje 7/9 no jornal italiano La Reppublica.
Abrir mão uma vez por semana do bife para combater o aquecimento global. O apelo foi relançado pela ONU por Rajendra Pachauri, economista indiano, vegetariano e uma das vozes mais influentes em matéria de clima que dividiu com Al Gore o prêmio Nobel da Paz.

A produção de carne é responsável por 18% das emissões dos gases de efeito estufa, muito mais do que o setor do transporte que contribui com 13%. Se é problema para alguns renunciar ao automóvel, a escolha de salada, fruta e verdura um dia na semana é possível e muito adequada ao meio-ambiente. Além da emissão de 36 kilos de anidro de carbono, a criação de animais e seu transporte requer por cada quilo de carne a mesma quantidade para manter acesa uma lâmpada de 100w por três semanas. Os animais são fonte direta dos gases metano, 23 vezes mais danoso do que o CO2.
Pachauri fala amanhã em Londres no Congresso anual da associação britânica Compassion in World Farming que pediu ao governo o empenho na redução do consumo direto de carne em 60% até 2020.
A medida adquire um caráter de urgência com as últimas estimativas da FAO (ONU): o consumo de carne está destinado a duplicar até 2050.

Nitrogênio, um câncer para o planeta.


A discussão sobre as mudanças climáticas colocou em foco o problema do dióxido de carbono: emissões de carbono, comércio de CO2, consumo de CO2. Outros elementos químicos também são problemáticos para a saúde do planeta, entre eles o nitrogênio.
O maior impacto do nitrogênio acontece pela sua presença nos fertilizantes. Um estudo recente publicado na revista Nature alerta para o perigo do uso excessivo de fertilizante numa plantação para produzir biodiesel. Isso traria mais problemas do que benefícios para o meio-ambiente.

Foto: autor desconhecido.
Depois do alerta, o nitrogênio trifluoride foi considerado como um dos gases do efeito estufa. Este elemento é utilizado na produção de semicondutores e cristais líquidos encontrados em muitos eletrônicos. Apesar de não constar como um dos seis gases denunciados pelo Acordo Internacional do Protocolo de Kyoto, o elemento é 17.000 vezes mais potente do que o dióxido de carbono.
O nitrogênio é parte de toda a matéria viva. Quando as plantas e animais morrem, o nitrogênio é absorvido pelo solo e nutre as plantas terrestres . Uma pesquisa sobre o aquecimento no Ártico mostra que à medida que a camada de gelo derreter, o solo vai liberar carbono e nitrogênio na atmosfera.
O excesso de nitrogênio pode se tornar um câncer pela presença de algas que criam "zonas mortas". Este processo é conhecido como eutrofisação, como aconteceu recentemente na China, no Rio Amarelo. Outros rios, como o Mississipi nos EUA também sofrem com esta ameaça.

O uso de fertilizantes é largamente ineficiente para a produção de carne. Apenas 6% do fertiizante usado para criar gado é aproveitado. O resto vai para o ar ou para ou mananciais de água. No caso do porco, apenas 12% é aproveitado e no caso do frango, 25%. As super colheitas não justificam o uso dos fertilizantes que competem com os gases do efeito estufa e o problema merce uma conscientização pública.

Para os ambientalistas, é ter que lidar com tudo ao mesmo tempo, sem desviar a atenção dos outros problemas igualmente importantes como o CO2 ou gás metano.

Fonte: N.Y.Times, 4/9/08

Laptop verde para crianças


A Organização One Laptop per Child assinou um acordo com a Amazon para vender laptops “verdes” de baixo custo.

Na base do compre 1 e Doe 1, a organização vai vender os computadores e incentivar a doação para uma criança ou escola numa nação em desenvolvimento.

O projeto do laptop XO foi imaginado por Nicholas Negroponte, um dos 20 premiados de 2008 da revista Plenty, especializada em divulgar a “revolução verde” do século 21.

O computador pode ser adquirido ou doado na versão solar ou mecânica que utiliza os pés para produzir energia. Desde que a produção em massa dos computadores iniciou em Novembro de 2007, mais de 600.000 crianças de escolas do Uruguai a Ruanda receberam o computar da OLPC.

Espera-se que o acordo com a Amazon resolva os problemas que a organização teve para
vender os laptops anteriormente.

Fonte: One Laptop per Child, Plenty Magazine.

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