domingo, 24 de agosto de 2008

Mochila com Energia Solar


Na época da volta à escola no hemisfério Norte, já está à venda uma mochila que capta a energia solar . A mochila da Voltaic Systems (Reino Unido) possui painéis solares e adaptadores para ligar o telefone celular e outros “gadgets”. A mochila mais poderosa tem capacidade de até 17 Watts e pode ser usada para carregar um laptop.

Todas as mochilas tem uma bateria para guardar energia extra que pode ser usada depois. Em vez de plástico, o tecido usado é todo reciclado de PET .
O preço varia entre 100 e 200 Libras.

Vale lembrar que a mochila promove a comunicação com os curiosos, o que pode ser bom ou ruim, dependendo do seu lado sociável.

O PODER VERDE DEPOIS DAS OLIMPÍADAS

Líder na fabricação de painéis de energia solar, a China pretende também o primeiro lugar na fabricação de turbinas eólicas. Segundo Jim Rogers, diretor executivo da Duke Energy Corp., uma das maiores empresas americanas em energia elétrica, a China quer investir ainda mais em energia e buscar uma solução de equilíbrio em relação ao meio-ambiente.

De volta de uma viagem recente ao país, Rogers reconhece os problemas da poluição na China e lembra que em 12 dias de viagem, só houve um dia de céu azul. Conscientes do problema, os chineses estão trabalhando para remover e seqüestrar carbono das instalações de carvão, melhorando a eficiência enérgica e desenvolvendo alternativas de energia limpa.

“Eu fiquei impactado pela escala, tamanho e rapidez do desenvolvimento na China”, disse Rogers.


A usina hidroelétrica do rio Yangtsé que deve ficar pronta em 2009 vai ser a maior instalação de energia hidroelétrica do mundo, com 18.000 megawatt de capacidade. Segundo Rogers, a China estará mais cada vez mais consciente do problema ambiental.

O poder verde da China funcionou durante as olimpíadas e o diretor de Proteção Ambiental de Pequim declarou que algumas das medidas para diminuir a poluição continuarão depois dos jogos. Para melhorar a qualidade do ar na capital durante os jogos, 3 milhões de veículos foram retirados da rua, as fábricas na cidade e vizinhanças foram fechadas e a a construção dos projetos urbanos suspensa.


As autoridades em Pequim estão exigindo das empresas poluidoras soluções para o problema como pré-requisito para reiniciarem suas atividades depois dos Jogos. Se elas não conseguirem resolver o problema, deverão parar ou limitar a sua produção.


Há os que discordam desta visão e que acham que há muitas pedras no caminho e que a tecnologia limpa é muito cara para ser adotada em grande escala. Os líderes em Pequim colocaram a preocupação ambiental na agenda, mas os líderes locais com poder de decisão ainda não aderiram à política verde. Sua preocupação é com o crescimento econômico e certamente resistirão às medidas verdes porque as companhias dão emprego e pagam imposto e salários.


Achim Steiner, diretor do Programa das Nações Unidas para o Meio-Ambiente faz parte dos que reconhecem os esforços feitos durante os jogos olímpicos. A China gastou cerca d US$ 18 bilhões para combater a poluição crônica e criar um ambiente mais limpo para as olimpíadas.


Segundo Steiner, “A China não começou a plantar árvores nas Olimpíadas. Começou há 20 anos e agora é um dos países na Ásia com maior crescimento de cobertura florestal. A China tem um dos piores problemas ambientais do mundo, mas está prestando mais atenção tanto à poluição quanto à degradação. Eles perceberam que a degradação do meio-ambiente afeta o desenvolvimento econômico.”


Fontes: Reuters, China View, Wall Street Journal

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