quarta-feira, 15 de julho de 2009

Exxon: sensação de um futuro “verde”


Uma das maiores empresas de Petróleo do mundo, a Exxon (Essso) que durante anos negou a responsabilidade do ser humano nas mudanças climáticas, resolveu experimentar a sensação de um futuro "verde".

Pressionada por seus acionistas, incluindo herdeiros de Rockfeller, a empresa investiu US$ 600 milhões de dólares na produção de biocombustível produzido com algas para carros e aviões. O projeto tem como parceira a Sythetic Genomics e a idéia é produzir um combustível compatível com os motores diesel e a gasolina.

Apesar de investir apenas uma fração do seu capital anual entre $20 e $ 30 bilhões, o projeto representa o maior projeto de desenvolvimento de combustível no mundo deste tipo. A vantagem de usar as algas como combustível é que não há a necessidade de ocupar espaço de terra que pode ser usado para plantar alimento.
Outras empresas de petróleo como a British Petroleum já tem uma parceria com a Synthetic Genomics e a Shell também já anunciou de investir num projeto de alga no Havaí. Segundo o vice presidente da a Exxon, Emmil Jacobs o biocombustível da alga tem entre outras, a vantagem de usar o dióxido de carbono durante o seu crescimento, mitigando “o efeito estufa”. Além disso a alga tem um potencial de produzir largas quantidades de óleo que pode ser processado nas refinarias já existentes para faricar combustíveis compatíveis com a tecnologia existente de transporte e infra-estrutura.

Fonte: Treehugger (14/7), Independent (15/7)

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Proibido Beber Água da Garrafa


A cidade australiana de Bundanon resolveu banir a água em garrafas Pet e voltar a usar a água da bica. A decisão foi votada pelos próprios residentes e visa combater a emissão de carbono pelos custos do engarrafamento e do transporte. A cidade tem um suprimento farto de água e não precisa da água engarrafada.

Segundo dados da Triple Pundit, uma empresa de Engenharia de Sustentabilidade, o custo de trazer um litro de água das ilhas Fiji no Pacífico, para os Estados Unidos é assombroso. A produção das garrafas pets acontece na China e depois elas são levadas para Fiji; de lá vão para os EUA de navio. A quantidade de água usada para a produção é maior do o seu conteúdo: 6.74 vezes mais do que está na garrafa.

Segundo pesquisas, a maioria das pessoas compra a água “mineral” porque é conveniente e não porque é mais saudável. Alguns consumidores estão conscientes de que os benefícios não são relevantes e pode até ser menos saudável, dependendo do tratamento da água. Se pararmos para pensar, a água engarrafada provoca poluição que pode provocar doenças como o câncer de pulmão. E podemos dizer que isso é bom para saúde?

A água da torneira ainda representa uma economia para o nosso bolso, sem contar o combustível e tempo que também gastamos na compra.Os australianos gastaram US$ 395 milhões em água engarrafada em 2008! Além disso, o governo local tem interesse em manter limpa a água que seus cidadãos vão beber e tomar banho: eles são os seus eleitores. Não podemos dizer o mesmo das companhias de água que distribuem a água apenas em função do seu lucro.

No Brasil, já existe uma consciência da necessidade de ser reciclar as embalagens PET. O problema é que o material reciclado não pode retornar na forma de embalagens alimentícias. Algumas redes de supermercados já tem seus carrinhos feitos com plástico reciclados das pets, mas será damos conta de reciclar todas as pets que consumimos?

Cada vez mais o consumo deixa de ser um ato impulsivo e individualista para se tornar uma decisão racional que avalia todas as suas implicações: a necessidade real de comprar, o seu custo e benefício ambiental e a responsabilidade social - as condições de trabalho e a mão de obra usada na produção.

Fontes: W.E.News, Planet Green, Tree Hugger, Unicamp.

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