O relatório mostra que a poluição resultante de mais de 50 anos de operações de exploração de petróleo aconteceu de forma extensa e profunda na região:
23.000 pessoas participaram nas reuniões das comunidades locais.
5.000 registros médicos foram analisados
4.000 amostras de água e solo foram examinadas
200 locais foram examinados
69 áreas avaliadas - de 1.300 km a 79 hectares
14 meses para realizar o trabalho
Principais constatações:
- A contaminação atingiu o subsolo e medidas para proteger a saúde humana e reduzir os riscos devem acontecer sem demora.
- Dez comunidades onde água está contaminada correm riscos sérios de saúde.
- Na comunidade de Nisisioken Ogale, famílias estão bebendo água dos poços contaminada por benzeno (cancerígeno) e a situação requer intervenção urgente.
- O PNUMA encontrou uma camada de 8cm de óleo refinado flutuando na água que serve os poços. O fato está ligado ao vazamento que ocorreu há mais de 6 anos.
- A recuperação sustentável da região Ogoni pode levar entre 25 e 30 anos e requer a ação colaborativa entre o governo, a comunidade Ogoni e a indústria de petróleo.
Segundo o jornal britânico The Guardian, “houve até agora um acordo tácito de silêncio e falta de ação entre os governos ligados às companhias de petróleo”, mas o relatório encomendado ao PNUMA pela República Federal da Nigéria tem o potencial de mudar a situação ao fazer estas chocantes revelações.
Projeto PlanetAtivo - Ação e Educação pelo Meio Ambiente acredita num futuro de energia limpa e renovável. Os combustíveis fósseis devem permanecer enterrados subsolo.
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