31/03 – the Guardian
Chfe do IPPCC – Painel de
Mudanças Climáticas da ONU diz que relatório deve sacudir as pessoas para
entrarem em ação
São 2.600 páginas sobre os riscos à nossa
vida e à nossa subsistência- agora e no futuro.
O Secretário de Estado dos EUA, John
Kerry, admitiu que não dá pra negar a realidade. Se não houver uma ação
dramática e rápida, estamos em perigo.
O relatório é resultado de 300 cabeças
científicas a partir de 12.000 artigos acadêmicos sobre as mudanças climáticas.
Os
governos têm toda a informação que podem precisar para traçar uma
estratégia para reduzir as emissões dos gases de efeito estufa.
O objetivo é proteger as populações
contra as mudanças climáticas.
A pobreza e a desigualdade aumentam o
risco para os desfavorecidos.
A palavra RISCO foi mencionada 230 vezes
no relatório. Há 7 anos, a palavra apareceu 40 vezes no relatório.
As maiores mudanças que já aconteceram:
ÁRTICO – degelo da permafrost,
RECIFES DE CORAIS – destruídos.
Chris
Feld, principal autor do relatório, chama a atenção: "Vivemos em uma área
onde os impactos das mudanças climáticas já são comuns e têm consequências.
"
As
consequências atuais:
- perdas das safras de trigo e milho, principalmente.
- enchentes
- Pobres não conseguem melhorar sua condição de pobreza devido ao aumento do preço da comida e às adversidades por conta do clima.
- desastres: ondas de calor assassinas na Europa, incêndios florestais na Austrália e enchentes no Paquistão
- Os agricultores não
sabem em que época devem plantar. Sofrem com a imprevisibilidade das chuvas e
com as secas fora de época.
-
As
previsões:
-
Escassez de água: o encolhimento das geleiras nos Himalaias
causará impacto severo na disponibilidade de água para agricultura no sul da
Ásia e China.
-
Escassez de alimentos: milho e trigo são os mais afetados, mas
também soja e arroz
-
Preços dos produtos agrícolas de base vão subir ainda mais e
prejudicar os mais pobres que gastam a maior parte da renda para se alimentar.
-
Aumento das migrações devido aos desabrigados do clima.
-
Riscos à saúde: aumento de doenças transmitidas por
mosquitos, doenças tropicais e doenças
provocadas pelo calor.
-
Prejuízos econômicos de grande proporções devido ao aumento dos
desastres.
Segundo Rajendra Pachauri “Ninguém no
planeta ficará intocado pelos impactos das mudanças climáticas”.
28/03 – The Guardian
Ex conselheiro do governo: “choque global” do mercado em função da
falência do petróleo pode acontecer em
2015.
LIVRO – A Energia das Nações: Risco da Cegueira e o Caminho para o
Renascimento. The Energy of Nations:
Risk Blindness and the Road to Renaissance.
5 RISCOS que
estão interligados:
1. petróleo.
2. emissões
de carbono.
3. ativos de
carbono, gás natural .
4. setor
financeiro.
Dr. Leggett diz: "Um choque de mercado envolvendo
qualquer um destes fatores seria capaz de desencadear uma tsunami de problemas
econômicos e sociais, e, é claro, não há nenhuma lei da economia que diz que só
pode acontecer um de cada vez."
PETRÓLEO –
Crise esperada a partir do ano que vem.
Vários especialistas
e insiders "de diversos setores que abrangem a academia, a indústria, os
militares e a própria indústria de petróleo, incluindo, até recentemente, a Agência Internacional de Energia estão esperando uma crise de petróleo "dentro de poucos
anos," muito provavelmente "dentro de uma janela de 2015-2020."
Email vasado de
Phil Watts, CEO da Shell da exploração – novembro 2003:
"Eu estou ficando doente e cansado de mentir sobre a
extensão das questões das nossas reservas
e sobre as revisões para baixo que
precisam ser feitas em função de reservas demasiado otimistas”.
14/03 – The Guardian
Civilização Global
Industrial pode entrar em colapso nas próximas décadas. É o que diz um estudo parcialmente
financiado pelo Centro Goodard de Vôo Espacial da Nasa , Nasa's Goddard Space Flight
CAUSA : Exploração
insustentável dos recursos naturais e crescente distribuição desigual de
riqueza.
Base da pesquisa: novo
modelo “Dinâmica Humanos- Natureza”, do matemático Safa Motesharrei , da
Fundação Nacional de Ciência nos Estados Unidos, US National Science
Foundation, e Centro Sínteses Sócio-Ambiental , National Socio-Environmental
Synthesis Center.
Investigação de casos
de colapso no passado.
O projeto
identifica que os fatores que podem
determinar o risco do colapso hoje: População, Clima, Água, Agricultura e
Energia.
Questões sociais que levam ao colapso:
- pressão
excessiva nos recursos naturais que não tem capacidade de se recuperar
- estratificação
da sociedade em elites e pobres.
As Elites:
Têm a responsabilidade da desigualdade econômica e
do excesso de consumo de recursos.
As Elites consomem excessivamente e
o resultado é a carência do povo, o que leva eventualmente ao colapso da
sociedade.
Duas soluções :
- - reduzir a desigualdade
econômica e assegurar uma distribuição mais justa dos recursos
- - reduzir dramaticamente o consumo dos recursos naturais,
utilizando recursos renováveis de forma menos intensa e reduzindo a população.
Segundo o estudo:
“Colapso pode ser evitado e
a população pode alcançar um equilíbrio se houver redução do esgotamento dos
recursos naturais até um nível sustentável e se os recursos forem distribuídos
de maneira justa."
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