Cada ser humano no
planeta gera um impacto ambiental pelo que consome em termos de recursos
naturais e produtos. O recém nascido se alimenta do leite materno, mas usa roupinhas e as poluentes fraldas descartáveis, dorme num berço e
nas famílias de maior renda, seu quarto é decorado com objetos e brinquedos.
Desde o nascimento o pequeno ser humano já tem uma pegada ecológica
considerável.
O crescimento
populacional do planeta só contribui para aumentar o problema das mudanças
climáticas. Pesquisadores canadenses mergulharam nesta questão para descobrir
que as ações mais efetivas para combater as mudanças climáticas não são as que
estão nos livros didáticos ou as mais adotadas pelo público em geral.
Após medirem as
emissões de CO2 correspondentes à cada ação para combater as mudanças
climáticas, chegaram à conclusão de 4 ações que seriam mais efetivas:
1- Não ter um filho a
mais = redução de 58.6 toneladas de CO2
por ano
2- Viver sem carro =
redução de 2.4 toneladas por ano
3- Evitar viagem de
avião = redução de 1.6 toneladas de CO2 por ano em voo de ida e volta.
4- Comer uma dieta
baseada em vegetais = redução de 0.8 toneladas de CO2 por ano.
Estas são ações que
tem real poder de reduzir as emissões. Reciclar contribui quatro vezes
menos para reduzir as emissões de
carbono do que uma dieta vegetariana. Trocar as lâmpadas de casa contribui oito vezes menos do que ser vegetariano.
As ações mais efetivas
tocam em pontos sensíveis para a sociedade e por isso há uma relutância em
falar sobre o assunto. A venda de carros e de passagens de avião e a produção de carne geram muito dinheiro
para as empresas que não têm interesse em discutir o assunto. Entretanto não há
justificativa para deixar de lado estas 4 ações, quando a sobrevivência da humanidade no planeta está em risco.
Fonte:
Seth Wynes1,2,3 and Kimberly A
Nicholas1
Published 12 July 2017 • © 2017 IOP Publishing Ltd
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