No dia 9/6 , em reunião inédita no Vaticano com as grandes companhias de petróleo, “Energy Transition and Care for Our Common Home”, “Transição de Energia e Cuidado para com a Nossa Casa Comum” , o Papa Francisco foi claro na sua mensagem:
“Nosso desejo de assegurar energia para todos não deve levar ao efeito indesejado de uma espiral de mudanças climáticas extremas devido a um aumento catastrófico nas temperaturas globais, ambientes inóspitos e aumento dos níveis de pobreza”. (The Guardian)
Grandes companhias como a Shell, ExxonMobil, BP , Eni, Equinor e Pemex estiveram presentes a portas fechadas na Academia Pontifícia de Ciências para ouvir o Papa. São companhias de países com representatividade católica que ouviram do Papa:
"A civilização requer energia, mas o uso de energia não deve destruir a civilização", disse o papa durante as observações no final da conferência, segundo o The Guardian.
As companhias de petróleo tem mudado sua atitude de hostilidade total à ciência climática e começam a agir para solucionar o problema. A ExxonMobil, por exemplo que investiu na negação das mudanças climaticas entre 1998 e 2005, endossou o Acordo de Paris.A gigante norueguesa Equinor, antes conhecida como Statoil, publicou um relatório dizendo que o mundo precisa acelerar a transição para energia renovável, se quisermos cumprir com as metas do Acordo de Paris. No mesmo dia, a empresa fez uma oferta por participações em campos de perfuração em águas profundas na costa do Brasil. São estas ações contraditórias que tornam o desafio da transição para energia limpa ainda maior.
A boa notícia é que as empresas automotivas, conscientes de que a transição para energia limpa pode gerar bom negócios estão tomando a iniciativa para a produção de carros elétricos como o Chevy Bolt EV. Produzido pela tradicional do setor Chevrolet-GM, o carro é o primeiro elétrico de preço mais acessível e com maior capacidade de carga, pronto para competir com o Tesla Model-3.
Afinal, quem que futuro tem um fóssil para o planeta?
Fontes: The Guardian, New York Times, Quartz.
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