quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

AS DEZ MAIS

(Live Science)

Dez novas tecnologias emergem como soluções para os problemas ambientais.
Serão elas a nossa salvação?

10 Tornar o Papel Obsoleto

Imagine-se lendo o jornal matutino e depois usando a mesma folha de papel para ler o último romance do seu autor favorito. Esta é uma possiblidade do papel eletrônico, uma tela flexível que parece muito com papel, mas que pode ser utilizado indefinidamente. A tela contém minúsculas micro cápsulas preenchidas com partículas que transferem carga elétrica para uma folha de aço. Cada micro cápsula tem partículas brancas e pretas associadas com uma carga positiva ou negativa. Dependendo da carga aplicada, as partículas mostram padrões diferentes. Só nos EUA, são vendidos 55 milhões de jornais por dia.

9 Enterrar o Problema

Alguns especialistas acreditam ser impossível diminuir a quantidade de emissão de CO2 e sugerem enterrar o gás antes dele chegar à atmosfera. O gás teria que ser separado de outros gases e colocado em poços de petróleo, reservatórios salinos e pedras. O problema é que os cientistas não estão seguros se que o gás permanecerá debaixo da terra e quais seriam os efeitos no longo prazo. Os custos de separação e enterro também são altos demais para considerar esta tecnologia como uma solução prática de curto prazo.

8 Bioremediação

É o uso de plantas e micróbios para limpar a contaminação. Exemplos incluem a limpeza de nitratos em água contaminada com a ajuda de micróbios e o uso de plantas para retirar arsênico do solo contaminado, num processo conhecido como fitoremediação. A Agência de Proteção Ambiental nos Estados Unidos (EPA) tem usado o método para limpar diversas áreas. Frequentemente, espécies nativas podem ser usadas para a limpeza, o que significa uma vantagem, pois na maioria dos casos, não requerem pesticidas ou rega. Em outros casos, cientistas estão tentando modificar geneticamente as plantas para retirar contaminantes das suas raízes e transportá-los para as folhas para facilitar a sua colheita.

7 Plantar no Telhado

Não se sabe porquê esta idéia, atribuída aos Jardins Suspensos da Babilônia, uma das sete maravilhas do mundo, ainda não pegou .Jardins nos telhados ajudam a absorver o calor, a reduzir o impacto de dióxido de carbono, a absorver a água da chuva e reduzir a necessidade de ar condicionado. Além disso, a técnica poderia diminuir a “ilha” de calor que ocorre nos centros urbanos. Borboletas e pássaros poderiam passar a freqüentar os telhados, alegrando também seus moradores.

6 Ondas e Marés
Os oceanos cobrem mais de 70% da superfície da Terra. As ondas contém energia abundante que pode ser direcionada para turbinas, que por sua vez, podem mover utilizar a força mecânica para gerar eletricidade. O obstáculo a esta fonte de energia tem sido a dificuldade de controlá-la. Algumas vezes as ondas são muito pequenas para gerar energia suficiente. O truque é ser capaz de armazenar energia quando a houver bastante força mecânica acumulada. O East River de Nova York está em teste para servir local para seis turbinas movidas a marés, e a confiança de Portugal nas ondas em um novo projeto deste tipo prevê a produção de energia para mais de 1500 casas.

5 Conversão de Energia Térmica do Oceano

O maior coletor de luz solar na Terra é a massa oceânica. Segundo o departamento de energia americano, os oceanos absorvem a mesma quantidade de calor do sol que a contida em 250 bilhões de barris de óleo diários. Os Estados Unidos consomem cerca de 7.5 bilhões de barris por ano. A tecnologia de conversão de energia térmica do oceano converte a energia dos oceanos em eletricidade, usando a diferença de temperatura entre a superfície da água, aquecida, e a baixa temperatura do fundo do oceano. Esta diferença é suficiente para mover turbinas que impulsionam geradores. O maior problema desta tecnologia é que ainda não é eficiente o bastante para ser utilizado como um mecanismo de gerar energia em larga escala.

4 Novas Idéias Ensolaradas

A energia do sol que atinge a Terra em forma de fótons pode ser convertida em eletricidade ou calor. Coletores solares aparecem de muitas formas diferentes e já estão sendo usados com sucesso por empresas de energia e proprietários individuais. Os dois tipos mais conhecidos de coletores solares são as células solares e os coletores térmicos. Os pesquisadores têm se esforçado para converter esta energia de forma mais eficiente, com o uso de espelhos e discos parabólicos. Parte do desafio para o emprego da energia solar envolve motivação e incentivos do governo. Nos Estados Unidos o estado da Califórnia aprovou um extenso programa que dá incentivos ao desenvolvimento solar. O Estado de Arizona, por outro lado, tem muita luz solar, mas não fez da energia solar uma prioridade. De fato, algumas comunidades planejadas, esta técnica é desprezada pelas regras estéticas.

3 O poder "H"

O uso de combustível de hidrogênio tem sido falado como uma alternativa não poluente ao combustível fóssil. A água é feita pela combinação de hidrogênio e oxigênio. No processo, eletricidade é gerada. O problema é que obter hidrogênio requer a utilização de outras fontes de energia, derrotando as vantagens deste combustível limpo. Mais recentemente, cientistas encontraram um modo de fazer funcionar laptops e pequenos aparelhos com células de hidrogênio, e algumas empresas de carro têm prometido que breve estaremos vendo carros que emitem nada a não ser água limpa. A promessa de uma “economia hidrogenizada”, contudo, não é um consenso entre os especialistas.

2 Remover o Sal

Segundo as Nações Unidas, a redução do suprimento de água afetará bilhões de pessoas no meio do século. A dessalinização, removendo basicamente sais e minerais da água do mar, é um dos meio de se garantir água potável em partes do mundo onde os estoques de água são limitados. O problema com esta tecnologia é que é cara e usa grande quantidade de energia. Cientistas estão trabalhando para melhorar os processos com combustíveis mais baratos, melhorando a eficiência do processo.

1 Fazer combustível de qualquer coisa

Qualquer resíduo carbônico, de tripas de peru a peneus usados, pode, pela adição suficiente de calor e pressão, se transformar em óleo por meio de um processo chamado depolimerização. Isto é muito parecido ao processo que produz petróleo, mas com esta tecnologia, o processo é acelerado em milhões de anos para alcançar o mesmo resultado. Proponentes desta tecnologia afirmam que uma tonelada de restos de peru pode produzir cerca de 300 quilos de petróleo.

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