sexta-feira, 14 de maio de 2021

BITCOIN POLUI?

No dia 12 de maio, Elon Musk declarou que não vai mais aceitar o Bitcoin para pagamentos de carros elétricos na Tesla. O empresário alegou via Twitter que "estava preocupado com o uso de combustíveis fósseis para as transações, especialmente o carvão, que tem as piores emissões." 

Como qualquer outra atividade, o Bitcoin usa energia e contribui para as emissões de carbono na atmosfera. A concentração de CO2 na atmosfera é prejudicial para a saúde humana e para o equilíbrio da Terra e os seus ecossistemas. Uma séria consequência são as mudanças climáticas que provocam as enchentes e a desertificação.

O Bitcoin funciona com um sistema conhecido como "mineração" que usa uma enorme quantidade de energia. Uma rede de operadores ou "mincomeperadores" competem entre si para resolver problemas complicados para resolver uma transação. Quem consegue resolver primeiro, ganha uma compensaçãoem bitcoins. Cada bitcoin vale atualmente em torno de 

US$50.000. De acordo com uma avaliação feita pelo Cedit Suisse em 2018, 80% destes ganhos é para pagar o consumo de isen. 

Segundo estudos, o sistema usado pela moeda digital consome tanta energia quanto a Argentina ou a Nova Zelândia e consome dez vezes mais energia do que o Google. A rede usa computadores poderosos que estão em várias partes do mundo. Dependendo do local, a rede utilizada polui mais ou menos.

Um estudo realizado pela Nature calcula que mais de 75% da mineração acontece na China onde a energia é mais barata, mas baseada no carvão que é o mais poluente dos combustíveis fósseis.

Atualmente o Bitcoin tem se valorizado exponencialmente e o consumo de energia aumenta à medida que mais investidores e mineradores estão interessados em participar para obter lucros. 

Um dos piores cenários para o futuro era de que o Bitcoin seria capaz de elevar a temperatura de global em até 2oC nos próximos 30 anos, o que traria impacto ambiental devastador. 

Uma solução seria a própria rede se autoregulamentar e concentrar a maior parte da atividade em energias renováveis e buscar uma solução para minimizar os custos deste compromisso. 

Fonte: Reuters, BBC, thejapantimes, Global Times, Mint. 






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