domingo, 14 de outubro de 2018

12 YEARS TO AVOID A CATASTROPHE


On the same day that Brazil celebrated the renewal of the Congress and the banishment of many corrupt politicians of Brazilian public life, The Guardian newspaper sent a warning letter to its subscribers and published the article with the title:

 "We have 12 years to limit an environmental catastrophe," warned the current Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). Scientists declared that global warming should not exceed 1.5o C, and that urgent changes are needed to reduce the risk of extreme heat, drought, floods,  and poverty.

The report is sensible and dramatic in stating that we are now near where we will be to meet the targets to limit warming to 1.5o C. We need to cut global emissions by about 45% by 2030 compared to 2010 levels.
The Journal calls attention to the United States' position to have left the Paris agreement and to the alleged threat of candidate Jair Bolsonaro to use the Amazon for agribusiness. It will be possible? We do not believe it, not after IPCC report.

For Debra Roberts of The Guardian, it is the biggest bugle call of the scientific community to mobilize people and cut the accommodation climate.

 Jim Skea, the co-chair of the mitigation working group, added that it can be done within the laws of physics and chemistry. All it takes is political will. Scientists can not answer for this and it is up to governments to get the alert.

The IPCC warns that URGENT and never-before-made changes are necessary to keep warming below 1.5o C. This goal is capable of preventing corals eradication and reducing pressure on the Arctic. The report was published with the approval of 195 countries at a meeting in South Korea.

The Economist, a traditional business magazine known for its pragmatism, points out that "in study after study, page after page, fact after fact, evidence for man-made climate change has long been clear, it is harder than ever to be ignored.

Forbes magazine gives the news the title IPCC Report Reveals Urgent Need for CEOS to take initiative on Climate. Unprecedented action has to be taken by the public and the private sector to transform our energy, transportation system and other systems in the world.

Business plays an essential role in building political action for action, which can be the biggest challenge of all. What's more, investors and shareholders want - and hopefully - climate leadership, including advocacy policy.

A new survey by the Shelton Group reveals that 86 percent of consumers believe that companies should position themselves on social issues and environmental causes.

The Inside Climate News organization explains that according to the UN report "to keep global warming under control, the world will have to invest an average of about $ 3 trillion a year over the next three decades to transform their energy supply systems. Currently the investment in clean energy is about 250 billion. The investment in energy will happen anyway, but instead of fossil fuels, it would have to be done in renewable energy. "

According to the IPCC report, the planet has already heated up 1o and is gaining 0.2o every decade. If we reach two-thirds of the warming, the impacts of the high degree of warming would be equivalent to the national emergency, but on a global scale.

The situation is so serious that to avoid the increase beyond 1.5o it will be necessary to remove CO2 from the atmosphere and store it, being the best option to do so in new farming practices and soil carbon sequestration.

The alert has been published on 4 continents (except Antarctica) and there is recognition that there have been encouraging projects so far, but MUCH MORE MUST BE DONE.

IPCC report around the world: 

African News - Africa 

ABCNews - Australia

O Globo - Brasil 

National Post - Canada 

Chanakya IAS Academy - India  

Japan Times - Japan 

Vox - United States 




sábado, 13 de outubro de 2018

ALERTA ONU : 12 anos para evitar uma catástrofe

No mesmo dia 8/10  que o Brasil comemorava a renovação do Congresso e o banimento de muitos políticos corruptos da vida pública brasileira, o Jornal The Guardian enviou uma carta de alerta para os seus assinantes e publicou a matéria no jornal:

 “Temos 12 anos para limitar uma catástrofe ambiental, como advertiu  o atual Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês). Os cientistas declaram que o aquecimento global não deve exceder 1.5o C, e que mudanças urgentes são necessárias para reduzir o risco de calor extremo, seca, inundações e pobreza".

O relatório é sensato e dramático ao afirmar que não estamos nem perto de onde estaremos para alcançar as metas para limitar o aquecimento a 1.5o C. Precisamos cortar as emissões globais em cerca de 45% até 2030, em comparação com os níveis de 2010.

O Jornal chama atenção a posição dos Estados Unidos de ter saído do acordo de Paris e para suposta ameaça do candidato Jair Bolsonaro de usar a Amazônia para agronegócio. Será possível? Acreditamos que não, após este novo relatório do IPCC. 

Para Debra Roberts do The Guardian, é o maior toque de clarim da comunidade científica para  mobilizar  as pessoas e cortar o clima de acomodação. 

 Jim Skea, co-presidente do grupo de trabalho sobre mitigação, acrescentou que pode ser feita dentro das leis da física e da química. Só falta vontade política. Os cientistas não podem responder por isso e cabe aos governos receber o alerta.

O IPCC alerta que mudanças URGENTES e nunca antes tomadas são necessárias para  manter o aquecimento abaixo de 1.5o C. Essa meta é capaz de prevenir a erradicação dos corais e de diminuir a pressão sobre o Ártico. O relatório foi publicado com a aprovação de 195 países em reunião no Sul da Coreia.

A Economist, tradicional revista de negócios conhecida pelo seu pragmatismo ressalta  “em estudo após estudo, página após página, fato após fato, a evidência para mudança climática antropogênica (feita pelo homem) há muito tempo clara, é mais difícil do que nunca ser ignorada.

A revista Forbes dá para a notícia o título Relatório do IPCC Revela Necessidade Urgente para CEOS tomarem iniciativa sobre o Clima. Ação sem precedente tem que ser tomada pelo público e pelo setor privado para transformar a nossa energia, o sistema de transporte e outros sistemas no mundo.

Os negócios tem um papel essencial em construir a ação política para ação, o que pode ser o maior desafio de todos. Além do mais, os investidores e os acionistas querem – e esperam-  liderança no clima, incluindo política de advocacia.

Uma nova pesquisa do Grupo Shelton revela que 86% dos  consumidores acreditam que as companhias devem se posicionar sobre questões sociais e causas ambientais. 

A organização Inside Climate News, Por Dentro das Notícias do Clima explica que  segundo o relatório das Nações Unidas “para manter o aquecimento global sob controle, o mundo terá que investir, em média, cerca de US $ 3 trilhões por ano nas próximas três décadas para transformar seus sistemas de fornecimento de energia. Atualmente o investimento em energia limpa é cerca de 250 bilhões. O investimento em energia vai acontecer de qualquer maneira, mas em vez de combustíveis fósseis teria que ser feito em energias renováveis". 

Segundo o relatório do IPCC o planeta já aqueceu 1o e está ganhando 0.2o a cada década. Se atingirmos dois 2o de aquecimento, os impactos do alto grau de aquecimento seria equivalente à emergência nacional, mas em escala global.

A situação é tão grave que para evitar o aumento além 1,5o será necessário remover o CO2 da atmosfera e estocá-lo, sendo a melhor opção fazer isso em novas práticas agrícolas e no solo.

A notícia foi publicada  nos 4 continentes (exceto Antártida) e há o reconhecimento de que tem havido projetos encorajadores até o momento,  mas MUITO MAIS PRECISA SER FEITO.

Agora só temos 8 anos! 31/05/22



domingo, 22 de julho de 2018

IRLANDA Primeiro País a Desinvestir dos Fósséis

A República da Irlanda se tornará o primeiro país do mundo a retirar seus investimentos em combustíveis fósseis. A conquista da Irlanda é uma conquista de todos nós que nos empenhamos para que o mundo mude a matriz energética dos combustíveis fósseis para a energia limpa.

O fundo de investimento nacional do governo da Irlanda será obrigado a vender todos os investimentos em carvão, petróleo gás e turfa depois que o projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados na quinta-feira 12/7 e espera-se que ele passe rapidamente pela câmara alta e pode se tornar lei antes do final do ano.

O fundo de investimento estatal irlandês detém mais de 300 milhões de euros em investimentos em combustíveis fósseis em 150 empresas. O movimento Divest, Desinvestir  já retirou  trilhões de dólares de fundos de investimento, incluindo grandes fundos como o da Noruega, fundos de pensão e seguradoras, cidades como Nova York e  universidades como Harvard, após uma campanha que durou 5 anos.


Gerry Liston, que redigiu o projeto, disse: “Os governos não cumprirão suas obrigações sob o acordo de Paris das mudanças climáticas se continuarem a sustentar financeiramente a indústria de combustíveis fósseis. Países de todo o mundo devem agora seguir com urgência a liderança e o desinvestimento da Irlanda a partir de combustíveis fósseis. ”


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Fonte: The Guardian
Imagem: The Guardian 

sexta-feira, 15 de junho de 2018

REUNIÃO INÉDITA DO PAPA COM AS GIGANTES DO PETRÓLEO



No dia 9/6 , em reunião inédita no Vaticano com as grandes companhias de petróleo, “Energy Transition and Care for Our Common Home”, “Transição de Energia e Cuidado para com a Nossa Casa Comum” ,  o Papa Francisco  foi claro na sua mensagem:

Nosso desejo de assegurar energia para todos não deve levar ao efeito indesejado de uma espiral de mudanças climáticas extremas devido a um aumento catastrófico nas temperaturas globais, ambientes inóspitos e aumento dos níveis de pobreza”.  (The Guardian)

Grandes companhias como a Shell, ExxonMobil, BP , Eni,  Equinor e Pemex estiveram presentes a portas fechadas na Academia Pontifícia de Ciências para ouvir o Papa. São companhias de países com representatividade católica que ouviram do Papa:

"A civilização requer energia, mas o uso de energia não deve destruir a civilização", disse o papa durante as observações no final da conferência, segundo o The Guardian.

As companhias de petróleo tem mudado sua atitude de hostilidade total à ciência climática e começam a agir para solucionar o problema. A ExxonMobil, por exemplo que investiu na negação das mudanças climaticas entre 1998 e 2005, endossou o Acordo de Paris.A gigante norueguesa Equinor, antes conhecida como Statoil, publicou um relatório dizendo que o mundo precisa acelerar a transição para energia renovável, se quisermos cumprir com as metas do  Acordo de Paris. No mesmo dia, a empresa fez uma oferta por participações em campos de perfuração em águas profundas na costa do Brasil. São estas ações contraditórias que tornam o desafio da transição para energia limpa ainda maior.

A boa notícia é que as empresas automotivas, conscientes de que a transição para energia limpa pode gerar bom negócios estão tomando a iniciativa para a produção de carros elétricos como o Chevy Bolt EV.  Produzido pela tradicional do setor Chevrolet-GM, o carro é o primeiro elétrico de preço mais acessível e com maior capacidade de carga, pronto para competir com o Tesla Model-3.

Afinal, quem que futuro tem um fóssil para o planeta? 


Fontes: The Guardian, New York Times, Quartz. 

sábado, 24 de março de 2018

CHINA, A AGRIDOCE DA ENERGIA

Foto Reuters
Nenhum país gera uma avaliação tão agridoce em relação à energia renovável quanto a China. Do lado amargo, a China é o maior consumidor de carvão e o segundo maior de petróleo, depois da América, segundo a revista Economist. A China também produz mais dióxido de carbono do que qualquer outro país do mundo.

Do lado doce, a China é o líder mundial da Energia Limpa. Ao contrário dos Estados Unidos, a China adotou uma política de subsídios, objetivos e incentivos para a indústria para incentivar a energia limpa. Em 2017, a China investiu US$ 132 bilhões nas energias renováveis.

Segundo a International Energy Agency (IEA) Agência Internacional de Energia,  a China se destaca por:

·      1/3 da energia eólica do mundo.
·      1/4 da capacidade mundial solar.
·      6 dos dez maiores fabricantes de painéis solares.
·      4 dos dez maiores fabricantes de turbinas eólicas.
·      Vender mais veículos elétricos do que o resto do mundo combinado.

Segundo uma especialista chinesa declarou no documentário Catching the Sun, este esforço do país se deu em função do medo de faltar energia para uma população de 1.3 bilhão de pessoas.

Apesar dos avanços, a conquista pela energia renovável é ainda pequena e representa apenas 12% da combinação do mix total de energias. Os acordos do país com produtores de gás e petróleo do Oriente Médio e da Rússia para garantir energia para os próximos anos tem gosto amargo para os ecologistas e os cientistas que advertem sobre a ameaça das mudanças climáticas.

A China também se volta para a América para conseguir o gás natural liquefeito para  substituir o carvão que impacta as residências domésticas nos centros urbanos.

Amarga foi a decisão das autoridades chinesas de parar a maioria da exportação de metais raros em 2010, o que despertou medo do estrangulamento no suprimento dos minerais necessários à tecnologia da energia renovável.

Em compensação, a maior fabricante de painéis solares Jinko Solar aumentou 5 vezes sua produção de 2013 e já tem 10% da fatia do mercado global. Outro caso a favor da energia renovável é o caso da Envision que inventou turbinas eólicas que operam em baixa velocidade e podem ser instaladas próximas aos centros urbanos.

Fonte: Economist, adpatação PlanetAtivo. 

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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

ISSO É SÉRIO: Avaliação Internacional alerta sobre a ameaça das mudanças climáticas em 2018

No relatório anual sobre ameaças globais, as agências de Inteligência dos Estados Unidos alertaram o congresso americano sobre os riscos da segurança global em consequência das mudanças climáticas. Segundo declaração,  as mudanças climáticas “provavelmente alimentarão o descontentamento econômico e social – e possivelmente revolta – durante 2018”

As agências de inteligência Avaliação de Ameaça Global, Worldwide Threat Assesssment apresentaram suas conclusões de forma breve e direta aos congressistas, tendo como testemunhas altos funcionários da administração Trump. As agências de inteligência se alinharam com importantes  agências científicas como a NOAA e a NASA.

"Os eventos climáticos extremos em um mundo mais quente têm o potencial de maiores impactos e podem se combinar com outros estímulos para aumentar o risco de desastres humanitários, conflitos, escassez de água e alimentos, migração populacional, escassez de mão-de-obra, choques de preços e cortes de energia".

O testemunho foi apresentado por escrito pelo diretor de inteligência nacional, Dan Coats, designado pelo presidente Donald Trump. (13/2)



--> Novos dados de satélite confirmam que o aumento do nível do mar está acelerando tão rápido que a previsão é de 10 cm (ou mais) a cada década até 2100. 
As comunidades costeiras sofrerão com diversos impactos e podem não suportar a situação. A análise foi publicada pela Academia Nacional de Ciência, em Proceedings of the National Academy of Sciences (12/2) e reforça o que o Painel das Mudanças Climáticas da ONU, a NASA e a Agência Europeia do Ambiente já haviam previsto.

Fonte: Inside Climate News
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