sexta-feira, 3 de outubro de 2008

GOOGLE Adere à Campanha da ONU: Expulse o CO2!

Nesta última 4ª feira 1/10, o Google lançou um plano para os EUA dimunirem em 40% até 2030 a queima de carvão e óleo para produzir energia. O projeto segue a linha da campanha da ONU para eliminar o CO2. O custo é de trilhões de dólares. Segundo o executivo chefe da empresa, Eric Schmidt, o custo anual seria menos dos que os atuais US$ 700 bilhões para socorrer a indústria financeira.

A Google.org (sem fins lucrativos) está apoiando iniciativas na área de novas tecnologias limpas: eólica, solar e geotermal, acreditando que podem se tornar mais baratas que o carvão. Neste ano, a empresa já investiu US$ 45 milhões e reconhece que é uma gota no ceano (a drop when we need a flood).
A empresa investindo US$ 5 milhões para melhorar suas instalações e equipamentos. Novos padrões de eficiência em energia para computadores podem economizar o equivalente a 10 ou 20 indústrias de carvão.

O jornal Independent publicou que economizar energia tornou-se uma prioridade para as empresas. Segundo relatório divulgado hoje, as economias em energia no ano passado corresponderam a 1 bilhão de libras. David Frost, diretor geral da Câmara de Comércio afirma que o apetite pela redução do uso de energia foi resultado do meio-ambiente.

Foto: Vencedor Prêmio UNEP - 6D Brasil
Fonte: Reuters, Independent - 3/10

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Expedição Monitora a Captura do CO2 nos Mares do Sul

Cientistas australianos estão saindo ainda esta semana para uma viagem de monitoramento de dados no oceano do Hemisfério Sul. Os mares desta região têm um papel mais importante no controle da ação das mudanças climáticas.
O oceano absorve enorme quantidade de dióxido de carbono na zona entre a Austrália e Antártica, sendo que este continente tem o papel mais importante de todos. O problema é a dificuldade de monitoramento devido ao mar bravo e à distância.. Os cientistas não conseguem dizer com precisão como o aquecimento global está afetando a capacidade de absorver o Co2, um dos gases do efeito estufa, produzido pelo combustível usado nos carros, por plantas energéticas e indústrias.

Segundo os cientistas, o Co2 é absorvido pela água do mar e pelos bilhões de fitos planctos e outros organismos que ao cair no fundo do mar aprisionam o carbono em profundas camadas sedimentadas. Com o aquecimento do clima, torna-se difícil a camada da superfície se misturar com as águas embaixo, o que reduz o efeito bomba do Co2. Além disso com o aquecimento, a quantidade de Co2 liberada pelos organismos que se alimentam dos ficto plantos também aumenta e reduz o efeito biológico da captura do Co2.

O monitoramento é o único modo de dizer o quanto as mudanças climáticas estão afetando um dos maiores reservatórios de Co2. Se ficar comprovado que o Co2 que o oceano não está absorvendo este gás nocivo, o controle das emissões terá que será ainda mais rígido.

Fonte: Reuters, David Fogarty
http://www.reuters.com/article/environmentNews/

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Pense Global X Aja Local (Economist.com 29/9)

Durante uma conferência sobre a fundição de alumínio na Alemanha, vários ambientalistas protestaram contra a construção de novas usinas hidrelétricas e geotérmicas fornecer energia para a fundição de alumínio na Islândia. Atualmente existem três unidades para o derretimento de alumínio e mais uma em construção.

O país vive um boom de investimento devido ao alumínio e o motivo é a produção de energia limpa e barata. Grande parte dos custos da produção recai na eletricidade e vale mais a pena levar a matéria prima até um local onde a energia é barata como Islândia e depois embarcar de volta o produto para os consumidores em outros lugares do mundo.

Para preservar a natureza da Islândia seria necessário parar com estes projetos. Por outro lado a produção oferece oportunidade de empregos e desenvolvimento. Alguns argumentam que a Islândia tem uma obrigação moral de usar o máximo de energia limpa em benefício do planeta. A fundição de alumínio cresceu muito na China, mas com energia a carvão, nociva ao meio-ambiente.

“Em outras palavras, a Islândia deveria sacrificar sua paisagem para o bem do planeta.”

Diminuir o uso do alumínio fica difícil com a crescente demanda dos países em desenvolvimento. O alumínio poderia ser processado em outros lugares sem causar dano ao meio-ambiente e o páis poderia usar seus recursos para outros usos, como centros de informação. Para quem mora na Islândia numa área que será inundada pela nova represa, o dano pode ser enorme e a idéia “Pense global, aja no local” simplesmente cai em contradição.

http://www.economist.com/daily/columns/greenview/displayStory.cfm?story_id=12323257

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