quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Insegurança Alimentar, Desperdício de alimentos e Aquecimento Global

 




Esses são 3 problemas para serem resolvidos nos próximos anos com impactos negativos nas áreas : 

Ambiental 

Social  

Econômica 

A porcentagem do desperdício está dividida:

17% de toda a produção global de comida é desperdiçada, sendo a maior parte dentro das nossas casas. 

5% são locais que servem comida, como restaurantes

2% nas vendas dos alimentos.


AMBIENTAL 


Segundo estimativas, de 8 a 10% das emissões globais de gases de efeito estufa estão associadas a alimentos que não são consumidos. 

Esses gases são responsáveis pelo aquecimento global que tem como consequência as mudanças climáticas: 

poluição atmosférica, 

chuvas torrenciais, 

secas severas, 

ondas de calor insuportáveis, 

degelo dos glaciais. 


O desequilíbrio dos ecossistemas ameaça a saúde e a qualidade da vida humana.  


O desperdício nos sistemas de produção de alimentos traz perdas de:

água 

terra 

energia

força de trabalho

capital 


SOCIAL 


Segundo a ONU, a fome atingiu 9,8% da população global em 2021. No Brasil, de acordo com a ONU, são desperdiçados 27 milhões de toneladas de alimentos por ano e 33 milhões de pessoas se encontram em situação de insegurança alimentar. Essas pessoas não consomem alimentos com a frequência necessária e com a qualidade desejada. 


ECONÔMICA 


As perdas estão relacionadas ao cultivo, à logística e ao consumo. Há perda econômica desde o armazenamento das sementes se o tempo for longo, por exemplo. 

Perdas também ocorrem no transporte pelo manuseio, movimentação e embalagem. 



Dados da Embrapa mostram que 1/3 do desperdício de alimentos acontecem desta forma:

10% no campo

 50% no manuseio e transporte 

30% nas centrais de abastecimento 

10% nos supermercados e consumidores. 


Esse desperdício faz com que os alimentos fiquem mais caros porque produtores, transportador

es e donos de supermercados não querem ter prejuízo. 



SOLUÇÕES 


Começando pelo desperdício em casa, a compostagem é uma ótima solução pois evita que

os alimentos estragados ou não aproveitados vão para o lixo comum onde acontece a emissão

dos gases nocivos.


Após o cultivo, os alimentos requerem cuidados no processo de ensacar para ficarem protegidos

do sol e alterações de temperatura. 


Importante é fazer a ligação entre o excesso produzido e as pessoas que estão no estado

de insegurança alimentar. O excesso da produção fresca deve ser resgatado e direcionado

às pessoas no estado de segurança alimentar. 


É preciso divulgar o problema porque as pessoas não sabem sobre as consequências do lixo

orgânico. 

São necessárias as políticas públicas e pesquisas para estimular novas formas de produção que ajudem a diminuir

o problema da insegurança alimentar. 


Fontes: ONU, FAO, Jornal do Sudoeste, A Lavoura 





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