Esses são 3 problemas para serem resolvidos nos próximos anos com impactos negativos nas áreas :
Ambiental
Social
Econômica
A porcentagem do desperdício está dividida:
17% de toda a produção global de comida é desperdiçada, sendo a maior parte dentro das nossas casas.
5% são locais que servem comida, como restaurantes
2% nas vendas dos alimentos.
AMBIENTAL
Segundo estimativas, de 8 a 10% das emissões globais de gases de efeito estufa estão associadas a alimentos que não são consumidos.
Esses gases são responsáveis pelo aquecimento global que tem como consequência as mudanças climáticas:
poluição atmosférica,
chuvas torrenciais,
secas severas,
ondas de calor insuportáveis,
degelo dos glaciais.
O desequilíbrio dos ecossistemas ameaça a saúde e a qualidade da vida humana.
O desperdício nos sistemas de produção de alimentos traz perdas de:
água
terra
energia
força de trabalho
capital
SOCIAL
Segundo a ONU, a fome atingiu 9,8% da população global em 2021. No Brasil, de acordo com a ONU, são desperdiçados 27 milhões de toneladas de alimentos por ano e 33 milhões de pessoas se encontram em situação de insegurança alimentar. Essas pessoas não consomem alimentos com a frequência necessária e com a qualidade desejada.
ECONÔMICA
As perdas estão relacionadas ao cultivo, à logística e ao consumo. Há perda econômica desde o armazenamento das sementes se o tempo for longo, por exemplo.
Perdas também ocorrem no transporte pelo manuseio, movimentação e embalagem.
Dados da Embrapa mostram que 1/3 do desperdício de alimentos acontecem desta forma:
10% no campo
50% no manuseio e transporte
30% nas centrais de abastecimento
10% nos supermercados e consumidores.
Esse desperdício faz com que os alimentos fiquem mais caros porque produtores, transportador
es e donos de supermercados não querem ter prejuízo.
SOLUÇÕES
Começando pelo desperdício em casa, a compostagem é uma ótima solução pois evita que
os alimentos estragados ou não aproveitados vão para o lixo comum onde acontece a emissão
dos gases nocivos.
Após o cultivo, os alimentos requerem cuidados no processo de ensacar para ficarem protegidos
do sol e alterações de temperatura.
Importante é fazer a ligação entre o excesso produzido e as pessoas que estão no estado
de insegurança alimentar. O excesso da produção fresca deve ser resgatado e direcionado
às pessoas no estado de segurança alimentar.
É preciso divulgar o problema porque as pessoas não sabem sobre as consequências do lixo
orgânico.
São necessárias as políticas públicas e pesquisas para estimular novas formas de produção que ajudem a diminuir
o problema da insegurança alimentar.
Fontes: ONU, FAO, Jornal do Sudoeste, A Lavoura
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